F-35A Aggressor do 65th AGRS!
F-35A Aggressor do 65th AGRS! Ontem — 9/06, foi ativado o primeiro esquadrão agressor do mundo equipado com aeronaves stealth Lockheed Martin F-35A. Trata do 65th Aggressor Squadron (65th AGRS) sediada na Nellis AFB, em Nevada. Desde de 2020 a USAF já vinha acenando com a ideia de ter uma unidade de treinamento adversário com um caça 5ª geração, visando simular um treinamento mais realista, que desse aos pilotos um oponente mais parecido com os caças chineses e russos da atualidade. Esta ideia virou realidade em 2021, quando a USAF anunciou a reativação do 65th AGRS, equipado com o F-35.
Um dos primeiros Lockheed Martin F-35A Lightning II do 65th AGS é o AF 11-5021/WA, com uma camuflagem que se assemelha empregada pelos Chengdu J-20 do People’s Liberation Army Air Force (PLAAF) da China. Este F-35 é dos lotes de produção inicial, que foi inicialmente entregue ao 422nd Test and Evaluation Squadron (TES) em 2013.
Usar o F-35A como agressor permite que os pilotos treinem contra ameaças semelhantes às que os adversários estão usando e desenvolvendo, algo que os atuais “Aggressors” como os F-16, F/A-18 e os caças de empresas privadas não pode reproduzir. Os F-35 serão empregados nos grandes exercícios conjuntos feitos em Nellis e também em missões do Operational Test and Evaluation (OT&E) e da USAF Weapons School.
A 65th AGRS esteve ativo em Nellis entre 2005 a 2014. Durante esse período, a unidade replicou táticas e técnicas de potenciais adversários com uma frota de F-15C/D Eagles. Quando eles foram desativados, o 64th AGRS em Nellis continuou a missão agressora com os F-16C/D Fighting Falcons.
A saída do 65th AGRS abriu espaço para a Draken International, que nos últimos anos realizou várias tarefas de combate dissimilar em Nellis. Porem seu contrato não foi renovado e eles deixarão de prover treinamento em Nevada, face a suas aeronaves de 3ª geração não conseguirem suprir as necessidades atuais do treinamento agressor.
“Devido à crescente ameaça representada pelo desenvolvimento de caças de quinta e sexta da China, devemos usar uma parte de nossas aeronaves de quinta geração, hoje em Langley, Elmendorf, Hill, Eielson e agora Nellis, replicar as capacidades adversárias de quinta geração”, disse o comandante do Comando de Combate Aéreo Gen. Mark Kelly. “Precisamente porque temos essa ameaça crível, quando replicamos um adversário de quinta geração, isso deve ser feito profissionalmente.”
“Nellis chegou a um ponto de virada. Estamos nos concentrando nas ameaças de ponta, nas missões de ponta”, disse o coronel Scott Mills, comandante do 57th Grupo de Operações. “Os próprios agressores representam um enorme conglomerado de especialistas no assunto que se concentram principalmente na Rússia e na China. O 65th se concentrará na China, e estamos falando sobre doutrina, seu treinamento e suas capacidades, de modo que, quando o 65th AGRS estiver voando, estejamos realmente modelando um adversário chinês próximo possível. Usar o F-35 como agressor permite que os pilotos treinem contra ameaças semelhantes às que os adversários estão desenvolvendo”.
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