
An F-35A, in flight above the Mojave Desert in California, January 6, 2023. A developmental test team from the 461st Flight Test Squadron conducted the first flight of an F-35 in the Technology Refresh 3 (TR-3) configuration at Edwards Air Force Base, California. The 50-minute flight, which took the jet to 35,000 feet at speeds just shy of the speed of sound above the desert, marked the start of an extensive flight test campaign. TR-3 provides the computational horsepower to support modernized Block 4 capabilities. The F-35 Joint Program Office is the Department of Defense's focal point for the 5th-generation strike aircraft for the Navy, Air Force, Marines, and our allies. The F-35 is the premier multi-mission, 5th-generation weapon system. Its ability to collect, analyze and share data is a force multiplier that enhances all assets in the battle space: with stealth technology, advanced sensors, weapons capacity, and range. The F-35 has been operational since July 2015 and is the most lethal, survivable, and interoperable fighter aircraft ever built.

F-35 como caça de transição para o F-47. A Lockheed Martin prevê que o F-35 Lightning II será um “caça-ponte” que permitirá à USAF fazer a transição para o Boeing F-47 Thunderbolt de sexta geração.
O CEO da Lockheed Martin, Jim Taiclet, reiterou o objetivo de inserir tecnologias desenvolvidas durante a tentativa frustradas de vencer a concorrência do Next Generation Air Dominance (NGAD) da USAF em uma versão futura do F-35. Ao mesmo tempo, a empresa discutiu “um programa altamente confidencial” no setor aeronáutico, no qual admite ter sofrido perdas financeiras significativas até o momento.
Esses detalhes e muito mais foram fornecidos em uma teleconferência de resultados do segundo trimestre no dia 21/07, que envolveu Taiclet, bem como o diretor financeiro da Lockheed Martin, Evan Scott, e Maria Ricciardone, vice-presidente, tesoureira e relações com investidores da empresa.
No segundo trimestre, a Lockheed Martin entregou 50 F-35, elevando o total de entregas da empresa no ano para 97. Mais significativamente, a fabricante já entregou 207 F-35 desde que retomou as entregas no ano passado, após tê-las interrompido por cerca de um ano devido a problemas com o vital pacote Tech Refresh 3, ou TR-3. A empresa afirma que agora está a caminho de entregar entre 170 e 190 F-35 este ano.
Quanto ao futuro do F-35, Taiclet disse estar “muito, muito confiante de que o F-35 veio para ficar e permanecerá por muito tempo”, lembrando que ele é o “único caça de quinta geração em produção hoje no mundo”.
Taiclet então passou para a proposta da empresa de fornecer ao F-35 uma série de modificações potenciais para criar o que antes era chamado de “atualização Ferrari” ou “NASCAR” para a fuselagem principal do F-35.
“Fizemos uma proposta para o NGAD, mas não fomos selecionados”, refletiu Taiclet, referindo-se à perda da Lockheed Martin para a Boeing, que agora está construindo o caça de sexta geração tripulado F-47 para atender a esse requisito.
“Mas a mudança que fizemos é algo que estamos levando muito a sério, que é como criamos uma ponte da quinta geração atual para a sexta geração do NGAD, que pode não ser lançada por muitos anos”, disse Taiclet.
“Como podemos interligar a capacidade lá?”, continuou Taiclet. “Vamos transferir grande parte da nossa própria pesquisa e desenvolvimento de NGAD para o F-35 e, potencialmente, para o F-22 também”.

O CEO reafirmou a aspiração de desenvolver modificações no F-35 que permitam à empresa oferecer 80% da eficácia de um caça de sexta geração, a 50% do custo por unidade. Taiclet acrescentou que, em termos de capacidades equivalentes, o número de 80% também se refere ao grau de furtividade, bem como a “outros aspectos”.
A versão de quinta geração ou mais do F-35 é, afirmou Taiclet, “a opção de melhor custo-benefício para o governo dos EUA daqui para frente; será a única que eu conheço que fará essa ponte, talvez por 10 anos”.
A USAF não informou quando espera que o F-47 atinja a capacidade operacional inicial (IOC). Um gráfico da Força Aérea que afirma que o F-47 entraria em operação entre 2025 e 2029 provavelmente se refere ao primeiro voo planejado do F-47.

A Lockheed Martin também já havia levantado a possibilidade de um F-35 com novos revestimentos infravermelhos e de radar. Esta última modificação corresponde aos testes militares secretos dos EUA, realizados nos últimos anos, de novos revestimentos espelhados em caças F-35, também testados nos caças stealth F-22 Raptor e F-117 Nighthawk. Outras modificações do F-35 discutidas pela empresa incluem melhorias na guerra eletrônica, melhorias na rede e autonomia. A Lockheed Martin também discutiu anteriormente possíveis mudanças na linha de moldes externos do F-35, especialmente no que diz respeito às entradas do motor e ao bico de escape.

No início deste ano, Taiclet disse acreditar que, no espaço de dois a três anos, seria possível transferir tecnologias NGAD suficientes para o F-35 para fornecer “um aumento significativo na capacidade do F-35”. Vale destacar também que, no início deste ano, o presidente dos EUA, Donald Trump, mencionou o chamado F-55, um suposto desenvolvimento do F-35. Trump descreveu o F-55 como um F-35 bimotor e também discutiu um “F-22 Super”, que seria uma versão atualizada do Raptor. A posição exata do F-55 permanece incerto, se é que ele realmente existiu.
Taiclet também discutiu um programa aeronáutico, “altamente confidencial”, executado pela Lockheed Martin Skunk Works, como parte dos esforços dessa divisão para “expandir os limites da ciência e da tecnologia para fornecer soluções altamente avançadas que forneçam aos nossos clientes uma vantagem funcional em relação a potenciais adversários”.
Não houve indicação se a plataforma é tripulada ou não, ou que tipo de missão ela cumprirá, embora tenha havido outros relatos de projetos secretos da Skunk Works que ultrapassaram o orçamento.
“Este programa em particular descobriu novos insights no trimestre que nos obrigaram a ajustar nossos custos futuros esperados para aquele programa e, em seguida, a reconhecer a cobrança por isso”, acrescentou Taiclet. “Reconheço que as perdas neste programa confidencial são significativas. Novamente, estamos levando essas cobranças muito a sério”.
Em resposta às perdas, a Lockheed Martin fez mudanças na gestão da equipe do programa e designou especialistas em toda a empresa para melhorar o desempenho e a supervisão deste programa sob o que Taiclet disse ser “um plano abrangente de identificação de riscos e ação corretiva. Este é um programa altamente confidencial que só pode ser descrito como uma capacidade revolucionária para nossos clientes conjuntos nos EUA e no exterior”, acrescentou Taiclet, “e, portanto, é fundamental que ele seja implementado com sucesso”.
Agora que o programa confidencial está sendo pelo menos reconhecido publicamente para benefício dos acionistas da empresa, é possível que mais informações sobre ele comecem a surgir. Seria ele o especulado SR-72? Uma aeronave de reconhecimento stealth capaz de voar a Mach 5?
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