F-22 chega ao Oriente Médio em meio a tensões com a Rússia. Neste mês de junho a USAF implantou caças Lockheed Martin F-22A o Oriente Médio em uma demonstração de força em meio às crescentes tensões entre americanos e russos nos céus da Síria.
A informação foi passada a imprensa pelo Comando Central (U.S. Central Command – US CENTCOM) dos EUA na no dia 14 de junho. O 94th Firghter Squadron (94th FS) sediado na Conjunta de Langley-Eustis, Virgínia, é a última de mais uma unidade destacada para a região, seno esta a primeira especializada em missões típicas ar-ar. A medida de implantar os F-22 veio após o CENTCOM informar em abril que os pilotos russos começaram a se aproximar de outros caças e aeronaves americanas sobre a Síria, em aparentes provocações para um combate aéreo.
Aeronaves russas violaram protocolos de desconflito de longa data 85 vezes de 1º de março a 28 de abril. Em abril, a Força Aérea divulgou dois vídeos que parecem mostrar caças russos Su-35 se aproximando de caças americanos F-16 no espaço aéreo da coalizão sobre a Síria.
Colocar um dos jatos de combate mais avançados da USAF no Teatro de Operações visa impedir o mau comportamento e, também, reforçar a capacidade ofensiva dos EUA, se necessário. A USAF não divulgou de qual base os F-22A irão operar.
“O comportamento inseguro e não profissional das forças russas não é o que esperamos de uma força aérea profissional”, disse o chefe do CENTCOM, General do Exército, Erik Kurilla, em um comunicado no dia 14 de junho. “Sua violação regular das medidas acordadas de desconflito do espaço aéreo aumenta o risco de escalada ou erro de cálculo.”
Moscou apoia o regime de Assad no conflito que matou centenas de milhares de civis e deslocou mais da metade da população pré-guerra do país. Cerca de 900 funcionários dos EUA permanecem na Síria para aconselhar e auxiliar a colcha de retalhos das forças rebeldes que estão lutando contra as tropas do governo. O Pentágono também continua a lançar ataques aéreos e incursões de outras partes da região em sua missão de uma década para conter o grupo Estado Islâmico na Síria.
@CAS