F-16 ou F-35 para a República Tcheca? Recentemente a Força Aérea da República Tcheca (Czech Air Force/Vzdušné síly armády České republiky) anunciou que já estuda a substituição de sua frota de 14 Saab Gripen C/D arrendados da Suécia por um novo vetor, deixando claro, que não irá substituir automaticamente os Gripen C/D pelo novo Gripen E. A ideia é ir ao mercado buscar a melhor opção não só para a Força Aérea, mas para o país.
A projeto é decidir até 2025 o que será feito com a frota de Gripen C/D. O contrato de arrendamento – o segundo feito pelos Tchecos com os suecos assinado em 2015, previa 12 anos (até 2027) por 19,3 bilhões de coroas tchecas. Por 3,4 bilhões, o MoD pode comprar dois anos adicionais.
Somente até 2027, o custo em moeda americana, seria de US$ 4,6 bilhões. A Polônia comprou 32 aeronaves Lockheed Martin F-35A Lightning II por US$ 4,6 bilhões. Claro que aqui estão apenas com custos de compra, sem contar a operação. No entanto, são 32 F-35A, mais que o dobro dos atuais Gripen C/D
Dito isto, a Lockheed Martin já saiu na frente e, recentemente, revelou que tanto o F-35A Lightning II quanto o F-16V Viper Bloco 70/72 foram oferecidos. A oferta incluiu equipar dois esquadrões com 18 a 24 aeronaves e segundo informações iniciais a um preço competitivo e dentro do custo atual gasto com o Gripen.
Sem muito alarde a Lockheed Martin tem conquistado diversos contratos importantes. Na Europa, o F-35 vem se tornando uma espécie de “padrão” conquistando mercados como Reino Unido, Itália, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Polônia, Suíça e ainda concorre na Finlândia, com boas chances, e há um pedido para a Grécia, ainda em aberto.
Já o F-16V conquistou contratos na Grécia, Bulgária, Eslováquia e atualizações na Turquia e fora da Europa, contratos com Indonésia, Bahrain e Taiwan.
@CAS