F-16 da USAF interceptam Tu-95 russos perto do Alasca. Um par de caças Lockheed Martin F-16 da USAF interceptou dois bombardeiros russos que voavam perto do Alasca em 18 de outubro, anunciou o NORAD (North American Aerospace Defense Command). Os bombardeiros não entraram no espaço aéreo dos Estados Unidos ou do Canadá. As autoridades disseram que não consideram os aviões russos uma ameaça ou uma provocação.
“Não há indicação de que houve qualquer comportamento inseguro ou não profissional”, disse o secretário de imprensa do Pentágono, o general de brigada Pat Ryder, a repórteres. “Eles não eram uma ameaça”. Os bombardeiros Tu-95 Bear-H foram rastreados entrando na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca (Air Defense Identification Zones — ADIZ). A ADIZ do Alasca cobre uma ampla área sobre o Pacífico.
A região NORAD do Alasca detectou, rastreou e identificou positivamente os bombardeiros na sua ADIZ antes de despachar dois F-16 para interceptá-los. O comunicado de imprensa do NORAD não especificou a quais unidades os F-16 pertenciam. Em sua declaração, os funcionários do NORAD enfatizaram que os bombardeiros russos que voam na ADIZ “não são vistos como uma ameaça nem a atividade é considerada provocativa”.
Em setembro, o NORAD anunciou haver identificado e rastreado “duas aeronaves russas de patrulha marítima” na ADIZ do Alasca. Incidentes semelhantes ocorreram em março e janeiro de 2021. No entanto, nenhum desses casos envolveu bombardeiros russos e nenhum caça foi enviado para interceptar essas aeronaves. A última vez que o NORAD anunciou haver identificado qualquer bombardeiro russo no ADIZ foi em setembro de 2020, e a última vez que anunciou que havia enviado caças para interceptar qualquer aeronave foi em agosto de 2020. Este incidente mais recente ocorre em meio a uma tensão crescente entre os Estados Unidos e a Rússia. A invasão da Ucrânia por Moscou provocou indignação internacional. Os Estados Unidos impuseram duras sanções à Rússia e enviaram bilhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia.
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