
An F-15EX Eagle II from the 40th Flight Test Squadron, 96th Test Wing out of Eglin Air Force Base, Florida, flies in formation during an aerial refueling operation above the skies of Northern California, May 14. The Eagle II participated in the Northern Edge 21 exercise in Alaska earlier in May. (Air Force photo by Ethan Wagner)

F-15 para o Egito? O chefe das forças dos Estados Unidos no Oriente Médio (U.S. Central Command) disse no dia 15 de março que acredita que os Estados Unidos fornecerão ao Egito caças Boeing F-15EX. A informação foi creditada a Reuters, sem contudo dar detalhes de quantas unidades, valores e datas de entrega.
“Acho que temos boas notícias, pois vamos fornecer a eles F-15, que tem sido um trabalho longo e difícil”, disse o general Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, durante uma audiência no congresso nesta semana. No mês passado, o General McKenzie enfatizou seria realizada uma assistência militar “muito forte” ao Egito quando esteve na capital do país, Cairo, mesmo após a decisão da administração Joe Biden de cortar US$ 130 milhões em ajuda militar ao país, por motivos de direitos humanos.
Até mesmo o congresso relutou em aprovar venda de C-130J a Força Aérea do Egito (Al Quwwat Al Jawwiya Il Misriya – Egypt Air Force), em função dos problemas de ordem humanitária. Mesmo que a possível venda seja aprovada, ela ainda pode ser bloqueada pela oposição do Congresso, e a possível transação provavelmente provocará um debate entre os legisladores de Washington.

Vários legisladores do congresso se manifestaram contra os acordos de armas de Washington com o Egito no passado, citando preocupações sobre o histórico de direitos humanos do país. No entanto, a atual situação do mundo, com conflito abertos e eminentes, tem dado outra ótica a situação e uma corrida armamentista já vem veladamente em tempos que o foco é a pandemia, se montando e alianças política e estratégicas vem se tornando mais importantes que questões humanitárias.
As importações de armas do Egito da Rússia, França, Alemanha e Itália aumentaram, de acordo com dados do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo e a indústria americana não quer ficar sem uma fatia deste mercado.
O presidente egípcio Abdel Fattah Al-Sisi, um ex-chefe do Exército, foi criticado por esmagar a dissidência desde que chegou ao poder depois de liderar a deposição em 2013 do presidente eleito Mohamed Mursi, do partido islâmico Irmandade Muçulmana, que agora é proibido. O Egito passou a diversificar suas fontes de armas depois que o então presidente dos EUA, Barack Obama, congelou em 2013 a ajuda militar ao Egito após a queda de Morsi.
Autoridades dos EUA disseram que o relacionamento dos EUA com o Egito é complexo. O país árabe mais populoso do mundo é um aliado vital e uma voz-chave no mundo árabe dos EUA. Oficiais militares dos Estados Unidos há muito tempo destacam o papel do Egito no processo de acelerar a passagem de navios de guerra americanos pelo Canal de Suez e conceder sobrevoos para aeronaves militares dos em seu espaço aéreo. Porém a atual política americana sobre pressões para boicotar e embargar venda a países com problemas humanitários e com vies ditatorial, como o Egito.
@CAS