Apesar de oficialmente ter sido retirado de serviço em 2007, o lendário Lockheed F-117A Nighthawk parece que não saiu de sena, mesmo depois deste tempo todo. Algumas unidades têm sido vistas operando Tonopah Test Range (TTR), no deserto de Nevada. A mais recentemente aparição dos jatos negros remonta o dia 18 de maio de 2020, quando surgiram voando na costa da Califórnia, com áudio das conversas durante parte do voo e foram captados por rádio escutas, entre eles Matthew P, realizando exercícios sobre o mar junto com um NKC-135 lotado em Andrews AFB em missão de reabastecimento em voo. Usando código-rádio “Ghost 27” (NKC-135) e “Knight 01” e “Knight 02” (F-117) as aeronaves depois do exercício regressaram para sua base em Nevada. Notícias do emprego secreto do F-117 após sua retirada de serviço já tomam a mídia já faz algum tempo.
Em março de 2017 a imprensa especializada divulgou informações sobre o emprego de quatro caças furtivos Lockheed F-117A da USAF no Oriente Médio, para cumprir missões ditas como de “necessidades operacionais”. Os F-117 realizaram missões sobre a Síria e o Iraque usando Small Diameter Bomb (SDB), a partir de bases localizadas na Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar, operando sempre a noite. A confirmação da operação se deu a partir de um pouso não programado de um dos F-117, feita em uma base não prevista.
A aeronave sempre teve a áurea de secreta. O primeiro voo do primeiro caça Stealth operacional do mundo foi em 18 de junho de 1981. Mantido em sigilo até 1988, o F-117 ganhou os holofotes na operação Desert Storm em janeiro de 1991, quando em 43 dias fez, com uma precisão notável, ataques decisivos na campanha aliada. No entanto, mesmo aposentado oficialmente, os F-117 continuaram sendo observados sobrevoando a área de testes no deserto de Death Valley.
Após a aposentadoria, todos os 46 F-117 foram estocados no aeródromo Tonopah Test Range (TTR) na Nellis Test and Training Range (NTTR) em Nevada. Apesar da USAF negar, os F-117 estariam sendo mantidos no armazenamento do “Tipo 1000”, que são denominadas “invioláveis”, o que significa que elas têm um alto potencial para retornar ao status de voo em 30 a 120 dias.