Explosões ouvidas em três bases aéreas do Paquistão. Militares paquistaneses alegaram que as explosões ocorreram em três instalações da força aérea, incluindo a Base Aérea de Nur Khan em Rawalpindi, além das bases aéreas de Murid e Rafiqui.
O Paquistão fechou seu espaço aéreo para todo o tráfego aéreo no sábado, de acordo com um porta-voz da Autoridade Aeroportuária do Paquistão (PAA). O fechamento, que começou às 3h15, horário local, se aplicará a todos os voos civis no país até o meio-dia de sábado. O anúncio acorre após informações de que a Índia teria lançado mísseis contra várias bases militares importantes no país, incluindo a Base Aérea de Nur Khan, próxima à capital, Islamabade.
Os militares paquistaneses alegaram que as explosões ocorreram em três instalações da força aérea, incluindo a Base Aérea de Nur Khan em Rawalpindi, um local importante a menos de 10 quilômetros de Islamabade e adjacente ao QG do Exército. Ela teria sido atacada por seis mísseis balísticos.
Vários vídeos que circulam na mídia e nas redes sociais paquistanesas mostram supostamente a Base Aérea de Nur Khan em chamas após uma enorme explosão. Não foi possível confirmar de forma independente o ataque. A instalação de Nur Khan, anteriormente conhecida como Base Aérea de Chaklala, é um dos complexos militares mais sensíveis do Paquistão, abrigando operações da Força Aérea, incluindo unidades de transporte VIP.
Conforme os militares paquistaneses, além da base aérea de Nur Khan, a base aérea de Murid, na cidade de Chakwal, e a base aérea de Rafiqui, no distrito de Jhang, na província de Punjab, também foram atingidas. Elas também teriam sido atacadas por mísseis balísticos Brahmos.
A ação ocorre após uma noite de intensa atividade de drones ao longo das fronteiras norte e oeste da Índia, após o Paquistão ter lançado uma onda coordenada de ataques com UAVs contra infraestrutura militar em 26 locais, desde Leh, no norte, até Sir Creek, no sul. Vários dos locais visados incluíam aeródromos importantes, bases militares avançadas e instalações de aviação civil. A Índia diz que repeliu com sucesso todos os ataques.
A Índia acusou o Paquistão de colocar em risco o tráfego aéreo internacional ao manter seu espaço aéreo aberto enquanto executa operações de drones e mísseis. “O Paquistão está usando aviões civis como escudo, sabendo muito bem que seu ataque provocaria uma resposta rápida da defesa aérea. Isso não é seguro para aviões civis desavisados, incluindo os voos internacionais em rota perto da fronteira internacional entre ambos países”, disse a Coronel Sofiya Qureshi, do Exército da Índia, em uma coletiva de imprensa em 9/05, ao lado do Comandante de Ala Vyomika Singh, da Força Aérea Indiana (IAF), e do Secretário de Relações Exteriores, Vikram Misri.
O Paquistão mobilizou entre 300 e 400 drones, identificados preliminarmente como modelos Asisguard Songar de fabricação turca, na noite de 8 para 9 de maio. Muitos foram interceptados por meio de uma combinação de sistemas de guerra cinética e eletrônica, incluindo as plataformas de defesa antimíssil Barak-8 e S-400 Triumph, os mísseis de defesa antimísseis Akash e tecnologias antidrones nacionais.
@CAS