Exército Brasileiro apoia transporte de comitiva para a Torre ATTO. O Exército Brasileiro (EB), através do Comando Militar da Amazônia (CMA), disponibilizou o transporte aéreo de uma comitiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) até a Torre ATTO (Amazonian Tall Tower Observatory). Realizada em 04/02, a missão aérea foi realizada pelo helicóptero HM-4 Jaguar (EB-5006) do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx).
A estação da Torre ATTO está localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã, no município de São Sebastião do Uatumã, distante cerca de 150 km de Manaus. A operação logística do Exército Brasileiro possibilitou o acesso à área destinada a pesquisas científicas relacionadas ao ecossistema amazônico tropical e suas condições climáticas.
A presença das tropas do Exército Brasileiro contribuíram para a celeridade da missão e para a segurança no deslocamento aéreo, terrestre e fluvial da comitiva. De acordo com o Ministro Marcos Pontes, o conhecimento dessa biodiversidade amazônica também auxilia o trabalho das Forças Armadas que operam dentro da Amazônia. “Quanto mais conhecemos da Amazônia, mais nós podemos preservar e ajudar as Forças Armadas a terem sucesso em suas missões. Sabemos que o Exército Brasileiro se faz presente em toda a Amazônia e nos garante a soberania nacional e o apoio a população”.
Ainda em Manaus, a comitiva visitou a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), onde ocorreu o lançamento de um edital que vai destinar R$ 30 milhões para Bioeconomia e Transformação Digital. (Fonte: EB).
Nota RFA: A torre ATTO tem 325 metros de altura, e seu objetivo é servir como ponto de coleta de dados e observações científicas no ambiente amazônico. Ela é a mais alta estrutura da América Latina, e foi intencionalmente implantada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã, por estar distante de qualquer presença humana. Inaugurada em 2015, o projeto da ATTO custou cerca de US$ 20 milhões e foi realizado através de uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e o Instituto Max Planck, da Alemanha.
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