EUA vende mísseis SM-2 e SM-6 à Austrália. O Departamento de Estado (US DoD) decidiu aprovar no dia 25 de agosto uma possível Venda Militar Estrangeira (FMS – Foreign Military Sale) ao Governo da Austrália de serviços de defesa relacionados à futura produção local padrão de mísseis e equipamentos relacionados por um custo estimado de US$ 350 milhões. A Defense Security Cooperation Agency entregou hoje a certificação necessária notificando o Congresso da possível venda. O governo da Austrália solicitou a compra de serviços relacionados à futura compra de mísseis Standard Missile 6 Block I (SM-6) e Standard Missile 2 Block IIIC (SM-2 IIIC).
Esses serviços incluem desenvolvimento; engenharia, integração e teste (EI&T – Engineering, Integration, and Testing ) e atividades necessárias para garantir a prontidão. O valor total estimado é de US$ 350 milhões. A venda proposta apoiará os objetivos de política externa e segurança nacional dos Estados Unidos a um dos seus aliados mais importantes no Pacífico Ocidental. A Austrália está estrategicamente posicionada para contribuir significativamente para garantir a paz e a estabilidade econômica na região.
A Austrália não terá dificuldade em absorver esses serviços de defesa em suas forças armadas. A proposta de venda deste equipamento e suporte não alterará o equilíbrio militar básico da região. O principal contratante dos EUA será Raytheon Missiles and Defense (RMD), Tucson, AZ. Não há acordos de compensação conhecidos propostos em relação a essa venda potencial.
Os SM-2 e SM-6 devem ser implantado nos novos Destroieres Hunter-Class da Marinha da Austrália, equipados com os mais recentes Sistemas de Combate AEGIS. O Raytheon SM-2 é um míssil antisuperfície e de defesa aérea, que persegue ameaças mais perto da superfície da água, defendendo-se contra mísseis anti-navio e aeronaves a 90 milhas náuticas. SM-2 é a base na defesa em camadas de um navio. Já o Raytheon SM-6 é um míssil três em um. É a única arma que pode realizar missões antiaéreo, defesa contra mísseis balísticos e guerra antisuperfície.