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EUA rebaixa e aposenta Oficial General por assédio sexual

31 de maio de 2023
EUA rebaixa e aposenta Oficial General por assédio sexual. O Major-General William Cooley se aposentará como coronel em 1º de junho. Ele foi demitido do comando do AFRL em 15 de janeiro de 2020 (Foto: USAF).
EUA rebaixa e aposenta Oficial General por assédio sexual. O Major-General William Cooley se aposentará como coronel em 1º de junho. Ele foi demitido do comando do AFRL em 15 de janeiro de 2020 (Foto: USAF).

EUA rebaixa e aposenta Oficial General por assédio sexual. O Major-General Bill Cooley, ex-comandante do Air Force Research Laboratory (AFRL) foi condenado por contato sexual abusivo na primavera passada. Ele será reformado como Coronel na quinta-feira – 1/06, segundo fontes do Pentágono a imprensa norte-americana.

O secretário da Força Aérea, Frank Kendall, optou por rebaixar o General de duas estrelas a Coronel, após o julgamento de abril de 2022, disse um porta-voz do Comando de Material da USAF no dia 30 de maio. “O Departamento da Força Aérea espera que seus líderes incorporem nossos valores fundamentais e os responsabilize se ficarem aquém das expectativas”, disse o porta-voz.

Cooley foi indiciado por três acusações de contato sexual abusivo sob o Artigo 120 do Código de Justiça Militar, que abrange crimes relacionados ao sexo. Após uma semana de corte marcial na Base Aérea de Wright-Patterson, Ohio, um juiz militar considerou Cooley culpado de uma acusação por beijar à força a esposa de seu irmão em um carro após um churrasco em Albuquerque, Novo México, em agosto de 2018.

“Ela está grata que a USAF o tenha retirado deste cobiçado título e espera que sua punição contribua para uma mudança significativa em uma cultura que levou a níveis epidêmicos de assédio sexual e agressão dentro de nossas fileiras militares”, disse Ryan Guilds, um advogado da acusação.

O juiz considerou Cooley inocente das outras duas acusações. Ele foi condenado a uma multa de US$ 54.550. Ele arriscava pegar uma pena máxima, que incluiria a demissão, confisco de todos os salários e benefícios, confinamento por sete anos e ser inscrito no banco de dados nacional de criminosos sexuais.

Como o juiz não o sentenciou a deixar a USAF ou a prendê-lo por pelo menos seis meses, Cooley inicialmente não teve permissão para levar seu caso ao tribunal de apelação militar. Com isto, o Alto-comando da Força Aérea decidiu revisar o caso para garantir que fosse conduzido de maneira justa. Cogitou-se manter o posto dele caso ele pedisse para se aposentar. Como não foi feito, a USAF decidiu por uma medida incomum: rebaixar Cooley em dois postos e imediatamente por ele na reserva, o que será publicado no dia 1º de junho.

O caso marcou a primeira vez que um tribunal militar emitiu um veredicto em um caso envolvendo um oficial General da USAF, bem como a primeira vez que acusações de agressão sexual levaram a um processo criminal para um oficial de alto escalão da cadeia de comando. Para muitos analistas militares americanos, a USAF usou Cooley como um exemplo.

Depois que o Congresso aprovou uma nova legislação em dezembro de 2022 que ampliou o escopo dos processos judiciais militares, Cooley apresentou uma queixa ao Tribunal de Apelações Criminais da USAF em 30 de abril, que só deverá ser julgado após sua saída do serviço ativo. O recurso é voltado para o julgamento e não tem ligação com a decisão de Kendall de rebaixar o réu.

Cooley foi afastado do comando do AFRL em janeiro de 2020, após quase três anos no cargo. Ele então se tornou assistente especial do chefe do Comando de Material da Força Aérea, cuidando dos esforços de inovação tecnológica da USAF. Sua aposentadoria encerra uma carreira militar de três décadas no projeto e aquisição de sistemas de defesa espacial e antimísseis. Cooley também foi enviado para o Afeganistão e ganhou a Estrela de Bronze, a Legião de Mérito e a Medalha de Serviço Superior de Defesa.

Fonte: Pentágono.

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