Os Estados Unidos realizaram a primeira operação militar sob a liderança do Governo Joe Biden. Na quinta-feira (25/02), a USAF lançou um ataque aéreo na Síria, contra estruturas pertencentes as milícias apoiadas pelo Irã, em resposta aos recentes ataques contra instalações americanas e da coalizão no Iraque.
“Sob a liderança do presidente Biden, as forças armadas dos EUA realizaram ataques aéreos no início desta noite contra a infraestrutura usada por grupos milicianos apoiados pelo Irã no leste da Síria. Esta ofensiva foi autorizada em resposta aos recentes ataques a funcionários dos EUA e da Coalizão no Iraque e às ameaças contínuas a esses funcionários”, disse John Kirby, porta-voz do Pentágono.
Os ataques destruíram várias instalações localizadas em um posto de fronteira usado por vários grupos apoiados pelo Irã, incluindo Kait’ib Hezbollah (KH) e Kait’ib Sayyid al-Shuhada (KSS).
O Pentágono apresentou ao Presidente Biden outras opções de ataque em larga escala, mas o líder democrata optou por uma ação mais limitada, conforme decisão tomada em conjunto com os parceiros da Coalizão. A operação enviou uma mensagem inequívoca que os EUA irão proteger os cidadãos americanos e da coalizão nos destacamentos do Iraque.
O ataque ocorreu uma semana depois que foguetes milicianos atingiram a Base Militar Conjunta, localizada no Aeroporto de Erbil, norte do Iraque. Na ação duas pessoas morreram, incluindo um empreiteiro estrangeiro baseado no aeroporto e um civil, que morreu em decorrência dos ferimentos. Nas instalações militares estão estacionadas as tropas estrangeiras da coalizão, lideradas pelos EUA, que desde 2014 atua ao lado do Iraque para combater terroristas do Daesh.
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