EUA realiza grande “elephant walk” na Base Aérea de Kadena no Japão. Nada menos que 33 aeronaves da USAF e da US Navy foram colocadas simultaneamente sobre a pista da Base Aérea de Kadena, no Japão, para uma “elephant walk” ou “caminhada de elefante”. A impressionante operação aconteceu no último dia 21 de novembro.
Entre as 33 aeronaves que participaram do “elephant walk” desta semana, foram empregados pelo menos nove modelos de aeronaves da USAF e da USN, a saber:
02 helicópteros HH-60G Pave Hawk (USAF);
01 drone MQ-9 Reaper (USAF);
14 caças F-35A (USAF);
10 caças F-15 (USAF);
02 jatos E/A-18G Growler (USN);
01 Boeing RC-135 Rivet Joint (USAF);
01 Boeing KC-135R Stratotanker (USAF);
01 Boeing E-3G AWACS (USAF);
01 Boeing P-8A Poseidon (USN).
Recentemente a USAF deslocou para Kadena em 20 de novembro, um Esquadrão Expedicionário adicional de caças F-35A Lightning II oriundos da Base Aérea de Hill, em Utah. Com o objetivo de reforçar o poder aéreo na região, essas aeronaves de quinta geração se juntaram aos F-35 de Eielson, no Alasca, que estão em Kadena desde março deste ano.
A Base japonesa também recebeu F-15E Strike Eagles da 4ª Ala de Caça de Seymour Johnson, na Carolina do Norte; e a 366ª Ala de Caça de Mountain Home, em Idaho; além de jatos F-15C Eagles da 144ª Ala de Caça da Guarda Aérea Nacional da Califórnia e da 159ª Ala de Caça da Guarda Aérea Nacional da Louisiana.
A Base Aérea de Kadena abriga a 18ª Ala de Aviação (18th AW) da USAF, que reúne mais de uma centena de aviões e cerca de 5.000 pessoas, entre militares e prestadores de serviços americanos e japoneses.
A localização da Base Aérea de Kadena, na ilha japonesa de Okinawa, é estratégica para as Forças Armadas dos Estados Unidos, que a chama de “Pedra Angular do Pacífico”. Situada ao sul do arquipélago do Japão, a cerca de 650 km de Taiwan, ela tem uma importância para operações americanas em toda a região Indo-Pacífico, especialmente neste momento de grande tensão com a China. – Fonte: USAF.
Nota RFA: O termo “Elephant Walk” (“Caminhada do Elefante”) remonta à Segunda Guerra Mundial, quando os bombardeiros aliados se reuniam para a decolagem simultânea. Atualmente, esse exercício se tornou uma forma de demonstrar poder e capacidade de combate.
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