EUA ratifica a entrada da Suécia e Finlândia na OTAN. No dia 9 de agosto, na Sala Leste da Casa Branca em 9 de agosto, o Presidente Americano Joe Biden assinou o documento que ratificação da adesão da Finlândia e da Suécia à OTAN. Às duas nações nórdicas, que foram independentes e neutras por anos, mudaram sua postura pós a agressão da Rússia contra a Ucrânia, pedindo para entrar na Aliança.
“Penso que é um dia muito importante”, disse Biden com um sorriso largo ao dar as boas-vindas aos embaixadores finlandês e sueco nos Estados Unidos para testemunhar a assinatura. A assinatura do presidente veio depois que o Senado votou por 95 votos a favor e 1 cotra, no dia 3 de agosto, aprovando uma resolução ratificando a entrada dos dois países na OTAN. “Putin pensou que poderia nos separar quando tudo isso começou”, disse Biden, referindo-se aos esforços do presidente russo, Vladimir Putin, de dividir a aliança com táticas de guerra híbrida que incluem desinformação e corte do acesso vital ao gás a partes da Europa.
É bem verdade, que Putin também alertou que, se os ativos da OTAN fossem posicionados na Finlândia e na Suécia, ele responderia na mesma moeda. Os Estados Unidos se tornam o 23º país a ratificar a entrada da Finlândia e da Suécia na OTAN. Entre os restantes parceiros da OTAN para finalizar o processo estão a República Checa, Grécia, Portugal, Eslováquia, Espanha, Hungria, e a Turquia, que fez exigências aos dois países em ascensão antes de permitir que o processo continuasse. É preciso 100% de concordância para que o ingresso seja confirmado.
Antes que a Turquia permitisse que os convites da Finlândia e da Suécia fossem adiante, o presidente turco Recep Erdogan exigiu que a Finlândia e a Suécia extraditassem suspeitos de origem curda de terrorismo para a Turquia. Um acordo entre às três partes foi assinado em Madri em 28 de junho para estudar caso a caso.
Nenhum dos obstáculos ou disputas restantes do passado foi mencionado na cerimônia de assinatura da Casa Branca, apenas como os dois novos membros fortalecerão a segurança dos Estados Unidos. “Seremos mais capazes de enfrentar os novos desafios de um ambiente de segurança europeu alterado com dois novos aliados fortes, confiáveis e altamente capazes no Extremo Norte”, disse Biden, observando como os Estados Unidos e os Aliados melhoraram a dissuasão no flanco oriental da OTAN.
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