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EUA poderia vetar a venda do Gripen E para Colômbia

25 de fevereiro de 2025
EUA poderia vetar a venda do Gripen E para Colômbia. Foto: Saab.
EUA poderia vetar a venda do Gripen E para Colômbia. Foto: Saab.

EUA poderia vetar a venda do Gripen E para Colômbia. Os Estados Unidos poderiam bloquear a venda de caças suecos Saab Gripen E para a Colômbia, vetando a transferência de materiais militares produzidos em seu país, que equipam essas aeronaves.

Estima-se que aproximadamente dois terços dos componentes e sistemas que integram os Gripen E/F são de fornecedores europeus e o restante vem de nações aliadas, como os EUA. Entre os principais componentes americanos do caça da Saab estão os motores F414-GE-39E produzido pela General Electric e o Sistema Embarcado de Suporte de Vida da Honneywell.

Desde quando assumiu a Casa Branca, em 20 de janeiro, a equipe do presidente Donald Trump está em uma acelerada corrida para cortar gastos, deportar imigrantes ilegais e secar o financiamento de organizações e países que não estejam alinhados ao novo governo republicano.

Motor americano General Electric F414-GE-39E que equipa o Gripen E/F (Foto: G&E).
Motor americano General Electric F414-GE-39E que equipa o Gripen E/F. Foto: G&E.

Nos primeiros dias do governo de Trump, o presidente colombiano, o esquerdista Gustavo Petro, tentou medir forças na questão da deportação de imigrantes ilegais para seu país, mas teve que retroceder após os EUA ameaçar com fortes retaliações. Esta situação gerou desconforto diplomático.

Recentemente, o governo colombiano enviou para Washington uma delegação do Departamento Administrativo da Presidência da República (DAPRE), visando negociar a facilitação da venda de componentes militares dos caças Gripen E no caso de uma eventual assinatura de contrato com a Suécia. Isto deixou o governo dos EUA descontente novamente com Petro.

De acordo com uma fonte próxima ao assunto, o DAPRE é um órgão do governo Petro que não tem nenhuma atuação direta no processo de renovação da frota de caças da Força Aérea Colombiana. O envio desses funcionários pela Colômbia foi considerada inapropriada e poderia gerar uma ação contrária, segundo a fonte.

Mais de 30% dos componentes do Saab Gripen E/F vem de fornecedores estrangeiros. Foto: Saab.
Mais de 30% dos componentes do Saab Gripen E/F vem de fornecedores estrangeiros. Foto: Saab.

Além disso, os representantes dos EUA deixaram bem claro para os colombianos a sua posição firme contra corrupção no processo, exigindo que todos os atos sejam completamente transparentes e ao menor indício de irregularidades elas serão denunciadas aos tribunais federais.

A decisão final de um possível bloqueio dos EUA poderia afetar diretamente qualquer assinatura de contrato de compra dos Gripens entre a Colômbia e a Suécia, dificultando ainda mais a substituição da envelhecida frota de caças israelenses IAI Kfir da FAC.

Caças IAI Kfir colombianos estão quase no final da sua vida operacional. Foto: FAC.
Caças IAI Kfir colombianos estão quase no final da sua vida operacional. Foto: FAC.

Esta situação diplomática poderá servir de alerta para outros países que utilizam o Saab Gripen, especialmente aqueles governados por partidos de esquerda e que se opõem ao atual governo americano. Isto incluiria o Brasil, onde o presidente Luís Inácio Lula da Silva, vem aumentando suas críticas ao governo de Donald Trump.

A Força Aérea Brasileira (FAB) tem em andamento um contrato com a fabricante sueca de aeronaves, envolvendo a compra de 36 caças Saab Gripen E/F e a transferência de tecnologia, incluindo a produção de parte dessas aeronaves realizada no Brasil. Qualquer ruído diplomático ou postura inadequada pode afetar diretamente o negócio, a partir de um veto americano de uso de componentes ‘made in USA’, paralisando as aeronaves já entregues e congelando a entrega de novas aeronaves.

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