EUA planeja treinar até 12 pilotos ucranianos de F-16 neste ano fiscal
EUA planeja treinar até 12 pilotos ucranianos de F-16 neste ano fiscal. Os Estados Unidos pretendem treinar doze pilotos ucranianos em F-16 ainda neste ano fiscal (FY24), que se encerra no dia 30 de junho de 2024. Atualmente, oito ucranianos estão em treinamento na 162ª Ala da Guarda Aérea Nacional (ANG) do Arizona, e até o final do FY24 mais quatro deverão iniciar as aulas, disse a Capitã Erin Hannigan.
Inicialmente estavam sendo treinados quatro pilotos ucranianos, mas no final de janeiro quatro novos se juntaram a turma. O financiamento para treinar até doze pilotos permanece, mesmo que o projeto de lei suplementar de defesa de US$ 95 bilhões para ajuda militar à Ucrânia permaneça paralisado no Congresso, disse a Capitã Hannigan à AF&SM.
No ano passado, uma operação conjunta entre os EUA, Dinamarca e Holanda deu início aos programas de treinamento de pilotos e técnicos ucranianos para operar com os F-16. A Capitã Hanningan disse que a 162nd AW espera formar os primeiros pilotos ucranianos entre maio e agosto deste ano.
Os EUA também estão treinando dezenas de técnicos, mas eles ainda estão fazendo treinamento de inglês em San Antonio, no Texas. “O local do treinamento de manutenção ainda está sendo determinado, mas não ocorrerá na Ala 162”, disse Hannigan.
Há muito tempo a Ucrânia insiste com os países ocidentais pelo fornecimento desses aviões para modernizar e capacitar a sua pequena frota de caças baseada em jatos da era soviética. Segundo analistas, os aviões fabricados pela Lockheed Martin teriam desempenho muito superiores aos atuais jatos da Força Aérea Ucraniana, além de permitir o emprego de uma ampla gama de modernas munições fornecidas pelos aliados ocidentais.
Não foram divulgados a quantidade total de militares ucranianos que receberão o treinamento, bem como não há nenhuma informação sobre a quantidade de aviões, tipos de munições e o cronograma previsto para entrega dos caças.
Os EUA têm potencial para treinar mais pilotos e técnicos se a administração Biden decidir expandir o esforço. “Obviamente, se isso vai crescer, ou vamos continuar, precisaremos ter certeza de que temos os recursos para suportar”, disse o chefe do Gabinete da Guarda Nacional, General Daniel R. Hokanson, em entrevista à AF&SM.
Fonte: AF&SM
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