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EUA investe em drones tipo Low-Cost Uncrewed Combat Attack System (LUCAS)

13 de dezembro de 2025
EUA investe em drones de ataque baratos. Foto: IAT.

EUA investe em drones de ataque baratos. As Forças Armadas dos EUA anunciaram na quarta-feira (4/12) a criação de uma nova força-tarefa de drones de ataque unidirecional no Oriente Médio, que já implantou um esquadrão de drones de ataque de baixo custo.

A Força-Tarefa de Ataque Escorpião criou um esquadrão de drones de ataque de combate não tripulados de baixo custo, semelhantes aos drones Shahed 136 de projeto iraniano. O MQM-172 “Arrowhead” seria na prática a versão americana do drone iraniano.

A notícia da criação da força-tarefa sobre drones de ataque não tripulados surge apenas um dia após o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, ter divulgado seu plano de “domínio dos drones”, que prevê um investimento de US$ 1 bilhão, ao longo de dois anos, na produção e implantação de centenas de milhares de drones de ataque de baixo custo, que se tornam cada vez mais parte integrante da guerra moderna.

O Comando Central dos Estados Unidos (US CENTCOM), o comando militar de combate que supervisiona a presença e as operações no Oriente Médio, anunciou o novo esquadrão de drones e Low-Cost Uncrewed Combat Attack System (LUCAS), afirmando que os drones já foram implantados e estão sendo usados ​​por pessoal na área.

Segundo o CENTCOM, os drones LUCAS possuem longo alcance e funções autônomas, podendo ser lançados por catapultas, decolagens assistidas por foguetes e sistemas veiculares terrestres e móveis.

MQM-172 Arrowhead.

No anúncio sobre a força-tarefa, o Almirante Brad Cooper, comandante do CENTCOM, afirmou que “equipar nossos combatentes qualificados mais rapidamente com recursos de drones de ponta demonstra a inovação e a força das forças armadas dos EUA, dissuadindo agentes maliciosos”.

Imagens de vídeo divulgadas pelo comando mostram vários drones estacionados em uma pista em um local não divulgado na região.

Mais de uma dúzia de protótipos de drones de ataque de baixo custo foram exibidos no Pentágono em julho passado. Esses drones são alternativas fabricadas nos EUA a munições de ataque de longo alcance, como o Shahed-136 iraniano, um dos vários drones de ataque unidirecional que a Rússia usou contra cidades ucranianas e infraestrutura crítica durante a guerra.

MQM-172 “Arrowhead”.

A Rússia tem disparado mísseis Shahed, de fabricação iraniana e produzidos internamente, em ataques aéreos de grande escala contra a Ucrânia, combinando centenas deles com outros mísseis para complicar os pacotes de ataque e tentar sobrecarregar as defesas aéreas ucranianas sem esgotar seus estoques mais limitados de munições guiadas de precisão, que são caras.

A eficácia dos drones do tipo Shahed chamou a atenção dos líderes do US Army, e o General comandante da 25ª Divisão de Infantaria, sediada no Havaí, afirmou em outubro que um drone de baixo custo, fácil de produzir e montar como o Shahed, era exatamente o tipo de capacidade que o Exército deseja na região do Indo-Pacífico.

Durante a exposição no Pentágono em julho, uma ficha informativa acompanhada de um projeto da empresa de engenharia americana SpektreWorks afirmou que o LUCAS, do tipo Shahed, poderia ser útil às forças americanas na região do Indo-Pacífico, “fornecendo um simulador de ameaças viável” e oferecendo “baixos custos de operação e manutenção em comparação com munições tradicionais ou sistemas de aeronaves”.

O governo Trump tornou o aumento da produção de drones uma prioridade máxima para acompanhar adversários como a Rússia e a China, bem como para combater a crescente ameaça que os drones representam na guerra moderna.

Em maio, o presidente Donald Trump elogiou o custo dos drones iranianos, aproximadamente entre US$ 35.000 e US$ 40.000, acrescentando que os drones “também eram ótimos, rápidos e letais” e foram responsáveis ​​por “matar inúmeros pessoas” na guerra na Ucrânia.

O Pentágono está investindo cada vez mais dinheiro em todos os tipos de drones, considerando-os multiplicadores de força, opções de ataque mais baratas do que mísseis e uma forma de ampliar o alcance da vigilância.

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