U.S. Air Force F-15C Eagles and an E-3 Sentry aircraft assigned to the 18th Wing fly in formation after participating in Exercise Westpac Rumrunner, out of Kadena Air Base, Japan, Oct. 16, 2020. Taking steps to innovate and integrate during exercises and operations enhances readiness and lethality for the 18th Wing, its allies and partners so the wing is ready to respond quickly. The various efforts undertaken to promote the PACAF mission directly contribute to the ability to strengthen alliances and partnerships with an emphasis on interoperability, domain awareness, information sharing, and disaster response. (U.S. Air Force photo by Tech. Sgt. Daniel E. Fernandez)
Estados Unidos e o Japão fecharam, no dia 17 de fevereiro, um acordo de um ano que manterá as tropas dos americanas na terra do Sol Nascente. O acordo vinha sendo costurado nos bastidores entre os predecessores do Presidente Americano John Biden e do Primeiro Ministro Japonês Yoshihide Suga, que esta semana concordaram em assinar um termo que por hora satisfaça os dois lados, segundo informou o Japan Times. Há tempos, a questão de manter tropas americanas no Japão – algo que ocorre desde o fim da II Guerra Mundial, é alvo de críticas e questionamentos por porte da sociedade japonesa, principalmente, porque parte destes custos são bancados pelo orçamento de defesa do país.
O acordo finalizado dia 17 de fevereiro, também reflete uma necessidade, devido à situação tensa na região do Indo-Pacífico, que tem preocupado face a não haver uma estabilização. Há mais de três anos, são constantes as provocações tanto diplomáticas, como militares e econômicas.
A parceria entre o Japão e os Estados Unidos é necessária, disse o ministro das Relações Exteriores Japonês, Toshimitsu Motegi, em um comunicado após a conclusão do acordo. Já, Nobuo Kishi, o Ministro da Defesa do Japão, ficou satisfeito com o resultado, acrescentando que “apenas a pandemia e a transição do governo dos EUA atrasaram o processo, que já deveria ter acontecido”.
Apesar de fechado, uma questão ficou no ar. A prática entre os dois países até o momento eram acordos de cinco anos. A decisão de chegar a um acordo em apenas um ano pode indicar alguns desdobramentos futuros a curto prazo, como uma retirada gradua das tropas. Oficialmente, no entanto, Biden tem se manifestado que prefere fazer todos os esforços no primeiro ano de seu mandato para lidar com a COVID-19, deixando acordos com parceiros em segundo plano. Além disto, também tentará “esclarecer” a política externa dos EUA na região, o que pode ser visto como um segundo motivo para o curto prazo do acordo.
Os Estados Unidos tem aproximadamente 55 mil militares no Japão.
@CAS