Em 07 de março, dois B-52H Stratofortress da USDAF voaram em uma missão de patrulha multinacional pelo Oriente Médio. Conforme a nota oficial do Comando Central dos EUA (CENTCOM), o objetivo foi “deter a agressão e reassegurar os parceiros e aliados do compromisso dos militares dos EUA com a segurança na região”.
O voo dos bombardeiros ocorreu depois que um canal de TV pró-Irã Al-Mayadeen, baseado em Beirute, mostrou imagens feitas por drones militares iranianos do navio Helios Ray, um cargueiro roll-on e roll-off com bandeira das Bahamas e de propriedade de israelenses, mostrando o que seria um buraco no casco do navio. O fato aconteceu em 26 de fevereiro, quando a embarcação navegava no Golfo de Omã. Israel culpa o Irã pelo que descreveu como um ataque à sua embarcação, enquanto os iranianos relatam que a explosão teria ocorrido dentro da embarcação.
Dados de rastreamento de vôo mostraram que os dois B-52H, AF 60-0012 e 61-0039, usando o rádio callsign “Grim”, decolaram da Base Aérea de Minot, Dakota do Norte, para um voo ida-e-volta, sem escalas, com apoio de algumas aeronaves de reabastecimento KC-10 e KC-135.
O longo voo sobrevoou o Golfo Pérsico, e alguns pontos sobre Israel, Arábia Saudita e Qatar. A Força Aérea Israelense enviou quatro F-15A “Baz” do Esquadrão 133 da Base Aérea de TelNof, para acompanhar os dois B-52H americanos.
Este foi o quarto lançamento de bombardeiros para o Oriente Médio neste ano, e o segundo sob o presidente Joe Biden.
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