Os Estados Unidos e o Reino Unido aumentaram significativamente as suas operações de vigilância aérea ao longo da fronteira leste da Ucrânia e costa da Crimeia, em resposta à crescente movimentação militar da Rússia observada desde o final de março.
O rastreamento de código aberto detectou o aumento das missões de monitoração dos aliados do Comando Europeu dos EUA (USEUCOM) nas condições de vigilância (WATCHCON), após elevar os níveis de “possível crise” para “crise iminente”, ao detectar a crescente movimentação de tropas russas durante a última semana de março.
De acordo com os dados registrados pelos receptores de transponder ADS-B, desde o final de março, os Estados Unidos e o Reino Unido têm realizado missões de vigilância diárias sobre o leste da Ucrânia, região de Donbass e costa de Criméia, onde as tropas de Kiev enfrentam separatistas apoiados por Moscou. Antes da crise atual, as missões de vigilância aliadas eram realizadas apenas duas ou três vezes por semana. Algumas missões envolvem várias aeronaves voando simultaneamente próximo do território controlado pela Rússia.
A maior parte das missões está sendo realizada por aeronaves de coleta de sinais e inteligência (SIGINT) RC-135 Rivet Joint da RAF, veículos aéreos não tripulados (UAV) RQ-4 Global Hawk da USAF, e aeronaves de patrulha marítima P-8A Poseidon da US Navy.
Entre 30 de março e 07 de abril, as aeronaves RC-135 Rivet Joint da RAF foram rastreadas em sete missões sobre a região, enquanto os americanos realizaram quatro missões com RQ-4 e dez missões com P-8A, respectivamente, ambas partindo da Base Aérea dos Estados Unidos em Sigonella, na Sicília, Itália. Aeronaves RC-135 da USAF e EP-3E SIGINT da US Navy também realizaram algumas missões sobre o Mar Negro, partindo da base operacional avançada na Baía de Souda, Ilha de Creta, Grécia.
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