EUA ataca posições do Al Shabaad na Somália. O Pentágono confirmou que no dia 23 de julho caças da USAF realizaram um ataque aéreo contra militantes do Al Shabaab na Somália, marcando a segunda ação deste tipo em menos de uma semana. O ataque do dia 23 ocorreu nas proximidades de Galmudug – a 700 quilômetros a nordeste de Mogadíscio, mesma região do ataque efetivado no dia 20 de julho. Foi a primeira ação de combate na Somália da administração Joe Biden.
Al Shabaab é grupo islâmico classificado como terrorista, braço da Al Qaeda na região, que busca derrubar o governo somali e impor sua interpretação radical da lei islâmica, a sharia.
“As forças dos EUA estão autorizadas a realizar ataques em apoio às forças aliadas n Somália”, disse o comunicado do Pentágono, sem informar que aeronaves estiveram envolvidas no ataque. Porém é provável que aeronaves F-16C do Ar Force Central Command (AFCENT) tenham participado dos dois ataques (378th Air Expeditionary Wing).
O Al Shabaab tem como alvo bases militares somalis e infraestrutura civil, incluindo hotéis, bares e escolas na Somália e nos países vizinhos. Os ataques ocorreram no momento em que alguns dos correligionários democratas do Presidente Joe Biden tentam politicamente controlar os poderes que autorizam comandantes limitares a realizar tais ações militares no exterior.
No dia 22, vários legisladores, incluindo o senador democrata Chris Murphy, que lidera um importante subcomitê de relações exteriores do Senado, criticaram o Pentágono por realizar os ataques, sem que nenhuma força dos EUA estivesse em perigo.
“É hora de acabar com as justificativas jurídicas questionáveis reivindicadas por um governo após o outro para atos de guerra como este”, disse Murphy em um comunicado.
@CAS