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EUA assina acordo para operações em bases militares no Panamá

19 de abril de 2025
EUA assina acordo para operações em bases militares no Panamá. Um helicóptero militar americano Black Hawk sobrevoa o lado do Pacífico do Canal do Panamá em 2019 (Foto: AP/Arnulfo Franco).
EUA assina acordo para operações em bases militares no Panamá. Um helicóptero militar americano Black Hawk sobrevoa o lado do Pacífico do Canal do Panamá em 2019 (Foto: AP/Arnulfo Franco).

EUA assina acordo para operações em bases militares no Panamá. O Panamá e os Estados Unidos assinaram um acordo formalizando a cooperação em operações militares no território panamenho. Pelo acordo, o Ministério da Segurança Pública do Panamá autoriza os EUA utilizar instalações militares no país para missões de treinamento e ações humanitárias.

O Ministro da Segurança Pública do Panamá, Frank Alexis Abrego, esclareceu que o acordo não autoriza a criação de bases permanentes ou a transferência de soberania do Canal do Panamá. O acordo respeita a Constituição e o Tratado de Neutralidade d do Canal.

Nesse sentido, o governo do Panamá enfatiza que mantém o controle administrativo das instalações do Canal marítimo e poderá autorizar o acesso de tropas militares norte-americanas conforme necessário, de acordo com marco legal.

Em vigor desde 09 de abril e duração de três anos (renováveis), o acordo autoriza o uso rotativo da Base Aérea Teniente Octavio Rodríguez (antiga Base Aérea Howard), Base Naval Vasco Núñez de Balboa (antiga Estação Naval Rodman) e Base Aérea Cristóbal Colón.

A partir dessas instalações serão realizadas operações conjuntas para melhorar a interoperabilidade entre as forças militares de ambos países, especialmente no combate ao narcotráfico e o crime organizado internacional. Todas as atividades conduzidas pelos EUA terão a supervisão das autoridades panamenhas.

Com isso, está previsto o exercício conjunto PANAMAX 2026 com a participação de países convidados, principalmente para treinar forças militares na proteção do Canal do Panamá, bem como para a resposta a crises regionais.

A assinatura do documento ocorre em um contexto de crescente competição geopolítica, particularmente em relação à influência da China na região. O governo dos EUA indicou que o fortalecimento de sua cooperação com o Panamá responde à necessidade de combater a influência de Pequim na América Latina, particularmente sobre o importante Canal marítimo.

Nesse sentido, o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, destacou a importância estratégica do Canal do Panamá para os Estados Unidos e enfatizou que a cooperação em defesa e segurança é crucial para garantir a estabilidade na região.

Apesar do otimismo demonstrado pelos governos panamenho e norte-americano, setores de oposição ao atual governo do Panamá, incluindo sindicalistas, expressaram preocupações sobre a soberania do país e a abertura de uma maior presença militar estrangeira na região. No exterior, a China questionou o fortalecimento dos laços militares entre o Panamá e os Estados Unidos.

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