EUA aprova a venda de 40 UH-60M para a Austrália. O Departamento de Estado Americano aprovou na semana passada a venda para o Governo da Austrália de 40 helicópteros Sikorsky UH-60M Black Hawk avaliados em US$ 1,95 bilhão, que substituirão os problemáticos helicópteros utilitários NHI MRH90 Taipan. O Departamento de Defesa da Austrália vai se desfazer de toda a sua frota de helicópteros Taipan, uma década antes do previsto, e substituí-los pelos novos Black Hawks.
A Agência de Cooperação de Segurança de Defesa dos EUA (Defense Security Cooperation Agency — DSCA), que fez o anúncio em meio a tensões crescentes entre os EUA e a China sobre Taiwan, disse que a venda a um grande aliado ofereceria “um sistema mais confiável e comprovado que permitirá à Austrália manter o nível apropriado de prontidão para realizar operações combinadas”.
O Australian Army seguirá a mesma decisão da Royal Australian Navy de substituir seus MRH-90 Taipan, produzidos localmente, por helicópteros da Sikorsky Black Hawk. A Royal Australian Navy optou pelo SeaHawk.
“O helicóptero UH-60M Black Hawk aumentará a capacidade de o Australian Army de implantar poder de combate para compartilhar o ambiente estratégico da Austrália, impedir ações contra seus interesses e, quando necessário, responder com uma força confiável. A Austrália não terá dificuldade em absorver este equipamento em suas forças armadas”, acrescenta o anúncio da DSCA.
Quando a Austrália escolheu o Black Hawk no ano passado, seus oficiais de defesa disseram que seus 47 Taipans seriam descartados antes do descomissionamento programado para 2037 porque eram muito caros e não confiáveis. O primeiro-ministro Scott Morrison anunciou em março que planeja gastar 28 bilhões de dólares australianos (cerca de US$ 19 bilhões) para expandir sua equipe de defesa em 30% até 2040.
O acordo de compra dos Black Hawk também inclui 88 motores T700-GE 701D fabricados pela General Electric, 44 sistemas de alerta de mísseis AN/AAR-57 fabricados pela BAE Systems, além de outros sistemas de navegação e comunicação. A contratante principal será a Lockheed Martin.
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