EUA alinha sua participação no Carrier Strike Group 2021 do Reino Unido
Os secretários de defesa dos EUA e do Reino Unido assinaram neste início de ano formalmente um acordo delineando a participação da USN na implantação do porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth (R08) como nau capitânia do UK Carrier Strike Group 2021. O R08 estará fazendo sua estreia como navio operacional em sua primeira comissão.
O HMS Queen Elizabeth terá a bordo em sua implantação inaugural a unidade de F-35B do Copor de Fuzileiros Navais (USMC) dos EUA, o Marine Fighter Attack Squadron 211 (VMFA-211) bem como do Destroier USS The Sullivans (DDG-68) da USN, que irá compor o grupo de navios escolta da Royal Navy.
“Estou muito satisfeito que o Reino Unido agora possua uma capacidade Carrier Strike, que tem sido amplamente auxiliada pelo inabalável apoio e cooperação dos Estados Unidos em todos os níveis na última década. Este desdobramento incorpora a força de nossos laços bilaterais e reflete a profundidade e amplitude dessa parceria vital de defesa e segurança.”
Ben Wallace – Secretário de Defesa do Reino Unido
O VMFA-211 irá voar ao do Esquadrão 617 da Royal Air Force “The Dambusters” neste desdobramento do “Carrier Strike 21”. Os fuzileiros navais dos EUA estão compondo provisoriamente ala aérea embarcada até a RAF e a Royal Navy completem o recebimento de seus F-35, possibilitando que novas unidades esteja aptas a embarcar. Além do 617 Sqn, a RAF está formando o 207 Sqn e a RN o 899 Naval Air Squadron.
F-35B do USMC já operaram em setembro e outubro de 2020 a bordo do R09 em exercício conjuntos com seus pares britânicos e da OTAN, que possibilitou declarar o IOC do grupo de ataque do novo porta-aviões do Reino Unido.
Os navios da Marinha dos EUA e da Marinha Real do Reino Unido têm trabalhado cada vez mais lado a lado e sob a mesma estrutura de comando que os EUA operam no Atlântico Norte. A viagem operacional do HMS Queen Elizabeth (R09) será a primeira a implantação de um porta-aviões operacional da Royal Navy desde que o HMS Illustrious (R06) foi desativado em 2014, e o primeiro emprego operacional de aeronaves de caça britânicas embarcadas desde 2011, quando os Sea Harrier (RN) e Harrier (RAF) deixaram de embarcar.
