

EUA afirma que o espaço aéreo da Venezuela está fechado!. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o espaço aéreo sobre e ao redor da Venezuela será fechado “em sua totalidade”, em meio ao aumento das tensões entre os países.
Comentário foi feito na rede social Truth Social neste sábado (29) endurece recomendação do governo americano para companhias aéreas, que já evitavam o espaço aéreo venezuelano desde 21 de novembro. Para alguns analistas, isto pode demonstrar que a promessa de Trump de combater traficantes em solo venezuelano, pode estar prestes a acontecer.

Imagem das 16h50 UTC de 29/1//2025 do espaço aéreo da Venezuela, via Flight Radar, mostra poucos tráfegos sobre o país. Em uma nítida prova que o aviso dos EUA está surgindo efeito. Cerca de 95% eram aeronaves com matrícula venezuelana.
Para manter a segurança ao tráfego aéreo civil internacional que cruza a região, a Federal Aviation Administration (FAA) emitiu em 21/11 um aviso aos pilotos (NOTAM) relatando riscos potencialmente elevados ao voar na Região de Informação de Voo (FIR) Maiquetia (SVZM), que cobre todo o espaço aéreo da Venezuela. Válido até 19 de fevereiro de 2026, o NOTAM afirma que a piora na segurança e a intensificação da atividade militar na região podem representar risco à aviação civil.

O presidente dos Estados Unidos, disse neste sábado (29) para que companhias aéreas considerem o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela fechado. A tensão vem crescendo entre os dois países e uma ação iminente dos EUA contra o país governado por Nicolás Maduro para ser cada dia provável.
Embora o governo Trump tenha afirmado que está visando a Venezuela como parte de um esforço para combater o narcotráfico, especialistas alertaram que Washington parece estar preparando o terreno para uma tentativa de remover Maduro do poder. O governo Trump considera o presidente da Venezuela líder de uma organização narcoterrorista, o Cartel de los Soles. Esse argumento vem sendo usado para justificar a ampliação da presença americana no sul do Caribe.

Sob a Operação militar Southern Spear, as Forças Armadas dos EUA no Caribe já realizaram pelo menos 21 ataques aéreos contra barcos utilizados pelos cartéis do narcotráfico na região, resultando em menos 83 traficantes mortos desde o início de outubro. O governo classifica esses cartéis de drogas como grupos terroristas que representam uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos. Mais de 5 mil militares americanos estão na região, incluindo 10 F-35B do USMC postado em Porto Rico.

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