Recentemente, em 25 de fevereiro de 2020, os governos da Índia e dos Estados Unidos celebraram dois importantes negócios, que incluíram a compra de dois lotes de helicópteros. O primeiro foi e seis Boeing AH-64E para o Exército Indiano com entregas para este ano, e o segundo, de 24 Sikorsky MH-60R SeaHawk para a Marinha da Índia, com previsão de entregas para 2021. Avaliados em US$ 2 bilhões, os SeaHawks vão operar nas fragatas e no porta-aviões indiano INS Vikramaditya (R33), dando novamente uma capacidade antissubmarino aos indianos, perdida desde 1990 com a saída dos Westland Sea King 42/42A.
No entanto, um novo fato vai acelerar o recebimento destas aeronaves: a Índia tem pressa de dispor de cobertura ASW e ASuW, pois na última década cresceu a presença navios da marinha chinesa, drones subaquáticos e os chamados barcos de pesca com bandeira de milícias marítimas pelo Oceano Índico. A pressa de Nova Délhi em começar a usar os helicópteros de ponta coincidiu com a vontade do Governo Americano de “puxar a Índia para mais perto de sua influência”, visando criar uma barreira contra o aumento da capacidade naval chinesas na região. Com isto, a USN autorizou a Sikorsky a repassar três de seus novos MH-60R SeaHawks que estão em fase final de montagem para a Marinha da Índia. As aeronaves serão configuradas no padrão indiano e entregues até julho deste ano. Os 21 helicópteros restantes serão entregues entre 2023 e 2024.