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Esquadrão Rumba realiza treinamento de lançamento de paraquedistas

14 de outubro de 2020
C-95BM FAB 2347 do Esquadrão Rumba (Foto: FAB – Tenente Yuri/1º/5º GAV).

Começou no dia 07 de setembro, em Goiânia/GO, o Exercício Técnico (EXTEC) do Programa do Curso de Especialização Operacional da Aviação de Transporte (PCEO-TR), no qual o 1º/5º GAV –  Esquadrão Rumba, sediado na Ala 10 – Base aérea de Natal/RN, realiza o lançamento de paraquedistas do Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro.

O Esquadrão Rumba é a Unidade Aérea da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela especialização dos novos pilotos da Aviação de Transporte. Como parte deste treinamento, o Exercício ocorrerá até o dia 18 de outubro e compõe a Fase Avançada do Programa de Especialização Operacional (PESOP). O objetivo é adestrar não só pilotos, mas também mecânicos e paraquedistas na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da Ação de Força Aérea de Assalto Aeroterrestre.

As aeronaves C-95M Bandeirante do 1º/5º GAV operam a partir da Ala 2 – Base Aérea de Anápolis/GO, e decolam diariamente para o Aeroporto Internacional de Goiânia. Após o briefing conjunto com os paraquedistas do Comando de Operações Especiais (COpEsp), é iniciado o embarque das tripulações para o cumprimento de missões diurnas e noturnas.

Militares embarcam no C-95M para mais um salto noturno (Foto: FAB/Tenente Yuri – 1º/5º GAV).

Após a decolagem, as aeronaves prosseguem para a Zona de Lançamento (ZL), localizada na Fazenda Boa Vista, uma área não habitada do município de Guapó/GO, cerca de 35 km a sudoeste da capital goiana. Neste local, são realizados lançamentos de paraquedistas militares utilizando os métodos semiautomático (enganchado) e manual (comandado). O semiautomático é realizado a 1.200 pés do solo e se caracteriza pela abertura do paraquedas por meio de uma fita ancorada na aeronave, fazendo com que o equipamento seja acionado no momento que o militar salta do avião. Por sua vez, o comandado é o método onde o paraquedista salta da aeronave, a 10.000 pés e, após um período de queda livre, comanda a abertura de seu paraquedas.

O Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, disse que, para o Esquadrão Rumba, é uma oportunidade ímpar realizar esse tipo de treinamento. “Interagir com demais Organizações Militares da FAB e de outras Forças, estreitando os laços, aumentando a capacidade operacional e de pronto emprego, demonstra aos Oficiais-Alunos a importância do trabalho em equipe e a harmoniosa convivência e integração”, ratifica o Oficial-General.

“Este treinamento visa a proporcionar a qualificação inicial do piloto de combate na Aviação de Transporte efetuando o lançamento de tropas paraquedistas em uma Zona de Lançamento pré-definida. Tal adestramento se inicia meses antes, onde o Oficial-Estagiário recebe toda a teoria do lançamento aéreo. Posteriormente, são realizadas missões locais com o ensaio simulado de todos os processos para o lançamento aéreo. Finalmente, o Oficial-Aluno realiza a instrução com o lançamento real de paraquedistas, coroando toda sua dedicação ao longo do curso”, afirma o Major Aviador Felipe Augusto Linck Antunes de Sampaio, chefe do Setor de Operações do 1º/5º GAV.

Militar na porta do do C-95M, pronto para o salto (Foto: FAB /Tenente Yuri – 1º/5º GAV).

O Comandante do Esquadrão Rumba, Tenente-Coronel Aviador Ailton David Cabral Júnior, ressalta a relevância da capital goiana para este treinamento. “Goiânia apresenta um clima propício ao lançamento aéreo. A cidade foi escolhida para receber nossos Estagiários e adestrá-los na ação de Força Aérea de Assalto Aeroterrestre. Agradeço o apoio prestado pela Ala 2 e pela Base Aérea de Anápolis que se empenharam para que todos os voos saíssem nos horários programados. Vale ressaltar a coordenação, orientação e apoio por parte do Comando de Preparo (COMPREP), que não mediu esforços para que o 1º/5º GAV pudesse operar deslocado de sua sede”, agradeceu o militar.

“A atividade aeroterrestre, por si só, já requer uma atenção especial por suas peculiaridades, sendo necessário tomar todas as precauções de segurança para que as missões ocorram da forma planejada. O Comando de Operações Especiais conta com uma equipe bastante preparada para suprir essa demanda e desenvolver as atividades da melhor maneira possível. Lançar os paraquedistas em segurança e participar da formação dos novos pilotos de Transporte da Força Aérea Brasileira é uma missão muito nobre para nós”, disse o Tenente de Infantaria Pedro Adami Araújo, do COpEsp.

@FFO

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