Entre 03 e 13 de fevereiro, o 1º/8º GAV, Esquadrão Falcão, sediado na Ala 10 – Base Aérea de Natal-Parnamirim (RN), da Força Aérea Brasileira (FAB), encaminhou um helicóptero H-36 Caracal, para o transporte de vacinas para a população indígena em aldeias Yanomami. As missões foram realizadas como parte da Operação COVID-19, deflagrada pelo Ministério da Defesa (MD), em apoio às ações do Governo Federal para o combate à pandemia COVID-19.
As equipagens do Esquadrão Falcão foram deslocadas para a localidade de Surucucu (RR) em 01 de fevereiro, de onde os militares passaram a transportar profissionais de saúde, vacinas e insumos médicos para atender aos povos indígenas que habitam a região montanhosa da floresta Amazônica, entre o norte do Amazonas e de Roraima e o sul da Venezuela.
Em 03 de fevereiro, o H-36 matrícula FAB 8513, realizou duas surtidas, de Surucucu (RR) com destino às Aldeias Araciki e Hewetheou, respectivamente, transportando seis profissionais de saúde e 560 quilos de carga, entre insumos médicos e vacinas contra a COVID-19. Dois dias depois, foi realizada a retirada das equipes de saúde, que permaneceram nas aldeias Yanomami. Entre os dias 08 e 10 foram realizadas missões para as aldeias de Araciki 1 e 2, Turemau, Hewetheou, Wathou e Xiothou, distribuindo um total de 387 doses de vacinas, número correspondente ao total de habitantes das aldeias.
O objetivo dessas missões é viabilizar a assistência de saúde a esses povos que ocupam regiões de difícil acesso, locais em que apenas aeronaves de asas rotativas conseguem pousar, sendo a única opção para a chegada da vacina a essas comunidades indígenas.
“As aldeias ficam em locais extremamente distantes e isolados. Muitas delas com áreas restritas para aproximação e pouso até mesmo de helicópteros. A região de serras exige que as tripulações façam um planejamento extenso para configurar a aeronave corretamente e colocá-la na potência adequada para a altitude da região. Diversos são os cuidados, tais como manter distância adequada das malocas, atenção à temperatura e altitude das serras e a volatilidade das condições meteorológicas”, explicou o Capitão Aviador Leir Gomes de Oliveira.
“A Força Aérea está fazendo a sua missão, ao integrar as comunidades indígenas, levando tratamento contra a COVID-19 a esses povos que habitam os rincões mais distantes do nosso País”, completou o Capitão Leir.
Realizar missões humanitárias e de integração nacional, como as da Operação COVID-19, é parte do propósito do Esquadrão Falcão, permitindo que suas tripulações coloquem em prática todas as habilidades e competências que treinam exaustivamente. “Além de contribuir para o controle da pandemia, esse tipo de missão permite aos pilotos e demais tripulantes exercitar todo o treinamento realizado pela Unidade Aérea. Os pousos em localidades remotas exigem planejamento, estudo, julgamento e capacidade de decisão de todos os integrantes da tripulação”, completou o Comandante do 1º/8º GAV, Tenente-Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira.
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