

Espaço Aéreo do Irã permanece fechado. Por mais de 24 horas, grande parte do espaço aéreo do Irã permanece quase que totalmente fechado, havendo somente um corredor a leste, ao qual alguns voos cruzam do norte para o sul e vice-versa.
O monitoramento do site Flight Radar, mostra um “buraco” na navegação sobre o Irã, na região de voo do Oriente Médio, denotando que seu espaço aéreo estaria fechado. Hoje, é possível ver que quase 90% do espaço aéreo está restrito para os voos comerciais. Somente uma porção a leste (corredor) tem aeronaves comerciais operando, em rotas que vão do sul para o norte e vice-versa. Poucos voos cruzam o sul do país de leste para oeste e vice-versa.
Outro ponto importante é que somente companhias aéreas da região, como Emirates, Fly Dubai, Air Arabia, Ethirad, Qatar Airways, Arabian.com e Azerbaijan Airways, além das empresas iranianas (Iran Air, Mahan Air, Aseman Airliners, Iran Airtour, Qeshm Air, Kish Air, Caspian Airlines e Zagros Airlines) operaram nesta região. A oeste de Teerã, quando nenhum movimento aéreo. Companhias Aéreas ocidentais ou de países asiáticos não estão operando.
A mídia iraniana nega o fechamento do espaço aéreo, afirmando que os voos operam das 5h às 18h, sem voos noturnos no momento. Porém, o que se vê há algumas horas é que o espaço aéreo iraniano está completamente fechado, apesar da negação oficial. Nenhum NOTAM oficial emitido para o país.
A Turkish Airlines cancelou todos os voos para a Jordânia, Iraque e Irã sem explicação. Emirates interrompeu voos para o Irã até 15 de julho. O espaço aéreo sobre o Irã foi fechado em meio a relatos de interrupções de GPS em todo o país. Relatos de interferência de GPS ativa sobre Hran, Bandar Abbas e Estreito de Ormuz e o Bloqueio de GPS é relatado em Teerã.

O fechamento ocorreu poucas horas depois de o IRGC anunciar que “o ataque israelense contra o presidente iraniano não ficará sem resposta”. Várias informações desencontradas na mídia e, em especial no X, indicam que algo poderá acontecer, face as ameças e troca de informações sobre supostos ataques ou tentativas de eliminar alvos importantes, por parte de Israel.
O que representa isto? Retomada do conflito Irã x Israel? Ainda é preciso esperar. Mas o cessar-fogo mediado pelos EUA é frágil e de lá para cá, muitas notícias que ele poderá ser rompido a qualquer momento tem circulado, em especial, pela situação política de Israel, onde muito querem a saída do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Um dos partidos ultraortodoxos de Israel, o Judaísmo Unido da Torá (UTJ) disse em um comunicado na segunda-feira (14/07) que renunciou ao governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A saída acontece devido a uma disputa em um projeto de lei para isentar alunos do serviço militar. O projeto de lei de recrutamento militar obrigatório gerou um impasse na coalizão de Netanyahu.
Os ultraortodoxos estão há muito tempo isentos do serviço militar, que se aplica à maioria dos jovens israelenses. Porém, no ano passado a Suprema Corte ordenou que o Ministério da Defesa acabasse com essa prática e começasse a recrutar estudantes de seminários. Líderes religiosos ortodoxos acreditam que o serviço militar obrigatório ameaça a dedicação e tempo integral dos jovens aos estudos.
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