Enchente no RS: FAB coordena mais de 1.400 movimentos aéreos na região de Porto Alegre. A atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) em apoio à operação de resgate das vítimas da enchente no Rio Grande do Sul (RS) permanece intensa. Desde 01/05, com o início da mobilização das aeronaves e realização dos voos de resgate nas áreas atingidas, foram registrados 1.429 movimentos aéreos na região de Porto Alegre.
O controle de tráfego aéreo na região de Porto Alegre está sendo realizado pelos militares do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Canoas (DTCEA-CO), Unidade Subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) por meio do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II).
“A demanda anterior às operações humanitárias era de aproximadamente trinta movimentos diários na Base Aérea de Canoas. Somente no dia 08/05, foram registrados 288 movimentos aéreos de aeronaves de resgate das vítimas, demandando maior atenção na manutenção da segurança das atividades aéreas durante a prestação do serviço de controle de tráfego aéreo”, afirma o Comandante do DTCEA-CO, Capitão Aviador Carlos Emilião Pinto.
Com o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, a Base aérea de Canoas está recebendo aeronaves envolvidas nos resgates e voos comerciais em apoio as ações de ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul. Até esta quinta-feira (09/05), quatro voos comerciais já pousaram na Base Aérea de Canoas levando donativos e equipamentos para apoio às áreas afetadas no RS.
O Controle de Aproximação de Porto Alegre (APP-PA), que está operando remotamente da Sede do DTCEA-CO, presta o serviço de controle de tráfego aéreo às aeronaves que ingressam na sua área de jurisdição.
Para ordenar o fluxo de aeronaves da Base Aérea de Canoas (BACO), a Torre de Controle de Canoas (TWR-CO) provê o controle das aeronaves de pousos e decolagens. “Tanto o APP-PA quanto a TWR-CO estão atuando no controle, ordenamento e segurança das operações aéreas na BACO, quer seja comercial ou humanitária, em apoio à operação de resgate da tragédia no Rio Grande do Sul”, explica o Capitão Emilião.
Fonte: FAB
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