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Embraer T-27M em Natal e no EDA?

15 de dezembro de 2025

Comemoração do dia 7 de Setembro com a passagem da Esquadrilha da Fumaca

Embraer T-27M em Natal e no EDA? T-27M irá voar na a Fumaça? Foto: FAB/Cb Silva Lopez.
Embraer T-27M em Natal e no EDA? T-27M irá voar na a Fumaça? Foto: FAB/Cb Silva Lopez.

Embraer T-27M em Natal e no EDA? O Comando da Aeronáutica iniciou um estudo que, se for implementado, deverá retirar os T-27M da AFA e reposicioná-los em Natal, além de reequipar a Esquadrilha da Fumaça novamente este modelo, deixando os A-29A/B Super Tucanos apenas nos Esquadrões do 3º GAV.

Uma Portaria assinada pelo Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica — PORTARIA EMAER Nº 130/6SC1, de 04 de dezembro de 2025, criou um Grupo de Trabalho (GT) que irá realizar um estudo das perspectivas para a Instrução Aérea Inicial e Operacional (GT-AnvIns) que deverá apontar a possibilidade de realizar uma mudança até certo ponto radical, levando em conta o atual cenário.

A ideia é ver a possibilidade de ter um único vetor nos dois Esquadrões de Instrução Aérea (1º e 2º EIA) da Academia da Força Aérea (AFA), ambos equipados apenas com o T-25M Universal. Atualmente, a AFA conta com o T-25M no 2º EIA e o T-27M Tucano no 1º EIA. O planejamento prevê que os T-27M seriam enviados para Natal, onde iriam servir no 2º/5º GAV, na formação inicial dos Pilotos de Caça, que hoje é feita nos A-29B Super Tucanos.

Os A-29 estão hoje no 2º/5º GAV e nos três esquadrões do 3ºGAV, além do EDA. Se o estudo for adiante, eles ficarão apenas no 3ºGAV. Foto: FAB.
Os A-29 estão hoje no 2º/5º GAV e nos três esquadrões do 3º GAV, além do EDA. Se o estudo for adiante, eles ficarão apenas no 3ºGAV. Foto: FAB.

Se isto acontecer, será um retorno aos anos 1990, quando o 1º/5º GAV voava os AT-27 em instrução de pilotos de ataque. Os A-29B do 2º/5º GAV seriam redistribuídos aos três Esquadrões do 3º GAV, em Boa Vista, Porto Velho e Campo Grande, sede do 1º/3º GAV, 2º/3º GAV e do 3º/3º GAV, respectivamente. Porém, o estudo questiona a viabilidade do T-27 servir como aeronave de ataque. O Tucano não é usado na FAB como “caça” desde meados de 2008, quando o A-29 chegou ao 3º/3º GAV, substituindo os AT-27.

Além disto, a portaria também traz uma grande surpresa: a implantação do T-27M no Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) — Esquadrilha da Fumaça. Seria a volta dos Tucanos, após a sua saída em 2013. Os A-29A/B do EDA também seriam redistribuídos aos “3ºs”.

O T-27M seria o novo formador de pilotos de caça na FAB? Foto: FAB.
O T-27M seria o novo formador de pilotos de caça na FAB? Foto: FAB.

O estudo tem prazo de conclusão em 26 de março de 2026, quando surgirão as respostas e as análises dos vários aspectos operacionais, logísticos e seus impactos na instrução, na manutenção e na orçamento. Só depois disto veremos qual resolução será recomendada.

Fica patente que todo este estudo tem a ver com o A-29A/B Super Tucano e sua disponibilidade, ainda mais diante da modernização prevista para o padrão A-29M. Das cerca de 65 aeronaves do inventário que, em tese, estariam aptas para a modernização, nem todas estão em serviço operacional.

A primeira vista, o estudo parece criar uma revolução na instrução, tanto na AFA como em Natal. Na AFA, a proposta retira o consagrado T-27, que foi modernizado (T-27M) para qualificar a instrução dos cadetes, criando um processo de formação, no mínimo, distante do que hoje temos. Ao invés de progredir em um ambiente de aviônica digital indo do T-25M para o T-27M e sair apto para voar o A-29B em Natal, o piloto acabaria retardando esta etapa, só voando o T-27M no 2º/5º GAV. E mais, aprenderia a voar o A-29 em uma unidade operacional.

O recém incorporado T-25M. Foto: Sgt LAcerda/FAB.
O recém incorporado T-25M. Foto: Sgt LAcerda/FAB.

Do jeito que estava desenhado até hoje, o piloto da FAB teria um caminho linear: T-25M + T-27M na AFA; após A-29M em Natal; e unidades dos 3º GAV. Tudo em aviônica do século 21, o que permitiria chegar ao F-5M e no futuro o F-39 em um processo contínuo. Se a mudança for aceita, haverá uma ampliação de tempo, um gap, que olhando de fora, não parece producente.

Por outro lado, a volta do T-27 “Mike” ao EDA parece interessante. Por dois prismas, liberaria mais dez A-29 para a área operacional e traria de volta o melhor avião que a Fumaça já teve. A apresentação do T-27 sempre foi mais interessante, se comparada a do A-29.

A-29A/B do EDA. Foto: Johnson Barros/FAB.
A-29A/B do EDA. Foto: Johnson Barros/FAB.

Abaixo deixamos o texto na Íntegra da PORTARIA EMAER Nº 130/6SC1.

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