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Embraer aposta no mercado dos EUA para o C-390 Millennium após retorno de Trump à Casa Branca

16 de novembro de 2024
Embraer aposta no mercado dos EUA para o C-390 Millennium após retorno de Trump à Casa Branca (Foto: FAB).
Embraer aposta no mercado dos EUA para o C-390 Millennium após retorno de Trump à Casa Branca (Foto: FAB).

Embraer aposta no mercado dos EUA para o C-390 Millennium após retorno de Trump à Casa Branca. A Embraer não vê a eleição de Donald Trump como um revés para seus esforços de introduzir o avião militar C-390 Millennium nos Estados Unidos. A informação foi confirmada por Bosco da Costa Junior, chefe da divisão de defesa e segurança da Embraer, em recente entrevista à Reuters.

A Embraer vê os Estados Unidos como um mercado-chave para seu avião de carga militar C-390, ao lado da Índia, União Europeia e Arábia Saudita. Para isso, contratou a empresa de consultoria Oliver Wyman para ajudá-la a explorar o mercado de defesa norte-americano.

Em janeiro, Trump assumirá a presidência dos EUA e tem apresentado ideias protecionistas, incluindo mudanças agressivas nas políticas comerciais do país, como uma tarifa de 10% ou mais sobre todos os produtos importados.

Suécia escolheu o C-390 para modernizar sua frota de transporte (Foto: Embraer).
Suécia escolheu o C-390 para modernizar sua frota de transporte (Foto: Embraer).

A Embraer acredita que há uma lacuna na frota de transporte militar dos EUA que o C-390 poderia preencher. A empresa espera que o conteúdo local norte-americano e uma possível linha de montagem nos EUA ajudem a convencer a maior economia do mundo sobre os méritos do avião.

“O KC-390 já é um produto ‘Buy American Act compliant’, ou seja, ele atinge os percentuais de conteúdo americano requisitados”, disse Costa Junior, em uma entrevista no dia 10 de novembro à Reuters. “A gente vê com bons olhos o segundo mandato do Trump. Acho que a Embraer pode desempenhar um papel super importante em alguns segmentos e a gente enxerga claramente um gap nos Estados Unidos. Nada muda na nossa estratégia em relação aos Estados Unidos”, disse.

Ele observou que a fabricante brasileira de aviões tem um relacionamento de longa data com os EUA, incluindo a venda de jatos comerciais e executivos. As companhias aéreas de passageiros norte-americanas são grandes compradoras dos jatos regionais da Embraer, além do jato executivo Phenom 300, que é a aeronave mais usada no país, com uma fábrica de montagem localizada em Melbourne, na Flórida.

KC-390 Millennium de Portugal e do Brasil lado-a-lado na CRUZEX 2024 (Foto: FAB).
KC-390 Millennium de Portugal e do Brasil lado-a-lado na CRUZEX 2024 (Foto: FAB).

“Os nossos produtos, de forma geral, possuem um conteúdo enorme americano, ou seja, cada avião Embraer vendido gera impostos, gera emprego e gera investimento nos Estados Unidos”, acrescentou Costa.

A divisão de defesa e segurança da Embraer também tem presença nos Estados Unidos, que opera seu avião de ataque leve Super Tucano, que tem uma linha de produção em Jacksonville, na Flórida.

O estabelecimento de uma linha de montagem final do C-390 nos EUA é uma possibilidade, dependendo da evolução das vendas, disse Costa Jr., acrescentando que o objetivo da Embraer não era substituir nenhuma aeronave em operação, mas sim acrescentar capacidades às Forças Armadas dos EUA.

Versatilidade do C-390 Millennium poderá preencher lacuna de transporte tático dos EUA (Foto: Embraer).
Versatilidade do C-390 Millennium poderá preencher lacuna de transporte tático dos EUA (Foto: Embraer).

O C-390 poderia ser adequado para o Corpo de Fuzileiros Navais (USMC), a USAF e para as forças especiais. Uma delegação dos EUA examinou o avião durante o exercício de treinamento multinacional CRUZEX 2024, realizado na Base Aérea de Natal (RN), na semana passada, disse Costa.

O C-390, que foi escolhido por países da OTAN como Suécia, Holanda, Portugal, Hungria e República Tcheca. Normalmente o avião brasileiro compete com o Lockheed Martin C-130 Hercules.

Fonte: Reuters

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