EMAER realiza workshop sobre necessidades de serviços espaciais. Em 27 de maios, o Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) realizou um workshop sobre as necessidades de serviços espaciais para o Ministério da Defesa, com o objetivo de identificar as principais demandas do segmento espacial brasileiro.
O evento aconteceu no auditório do EMAER, em Brasília (DF), de maneira presencial e também por videoconferência, e contou com a participação do Chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Major-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi; do Chefe da Terceira Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar João Campos Ferreira Filho; do Presidente da Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais (CCISE), Brigadeiro do Ar Rodrigo Alvim de Oliveira; do Chefe da Assessoria Especial da Chefia de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), Brigadeiro do Ar Adriano Beraldo Andrade; além de representantes do Ministério da Defesa; da Marinha do Brasil; do Exército Brasileiro; e da Força Aérea Brasileira.
Durante o workshop, o COMAE apresentou as atividades realizadas pelo Centro Conjunto Operacional de Inteligência (CCOI), bem como os serviços espaciais disponíveis para as Forças Armadas e agências governamentais. Na sequência, cada Força Singular e o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas apresentaram as suas necessidades de serviços espaciais, seguido por um debate sobre a importância da integração efetiva da atuação das Forças e do uso das ferramentas espaciais.
Segundo o Major-Brigadeiro Campos, a utilização dessa tecnologia tornou-se vital para a manutenção da soberania do nosso País, com a possibilidade do emprego de satélites em áreas como vigilância, reconhecimento, comunicação, inteligência e meteorologia. “Não há como imaginar o planejamento de uma Operação sem utilização de serviços satelitais, como a capacidade de comunicação, imagens óticas, radar e todos os produtos que os satélites podem fornecer. Então, esse workshop é para que o EMAER, como coordenador da atividade espacial, conheça as necessidades que a Força Aérea ainda não conseguiu vislumbrar no âmbito da Defesa e aprimore o trabalho com base nelas”, concluiu o Oficial-General.
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