Elon Musk chama de “inútil” o futuro caça F-47 da Boeing

Elon Musk chama de “inútil” o futuro caça F-47 da Boeing. O empresário Elon Musk lançou novas críticas aos programas de caças tripulados dos Estados Unidos, desta vez visando o projeto do novo F-47 da Boeing, recentemente anunciado pelo presidente Donald Trump.

“Gastar mais de um trilhão de dólares em um novo avião de caça inútil em vez de um programa de drones está minando gravemente nossa segurança nacional”, escreveu Musk no X.

Revelado pelo presidente Donald Trump em março deste ano, o Boeing F-47 foi apresentado como um elemento-chave para manter a superioridade aérea dos EUA. Trump descreveu o programa como essencial para garantir que a USAF mantenha vantagem em espaço aéreo constestado.

Os comentários de Musk refletem seu ceticismo de longa data quanto à relevância dos caças tripulados em uma era de rápidos avanços na tecnologia de drones. Nos últimos anos, ele tem argumentado repetidamente que os sistemas autônomos são o futuro do combate aéreo.

O debate sobre sistemas tripulados versus não tripulados se intensificou nos últimos anos, à medida que os avanços em inteligência artificial e tecnologia autônoma transformam o campo de batalha. Musk, que há muito defende enxames de drones de próxima geração, já havia descartado os caças tripulados como relíquias de uma era passada.

Os defensores de sistemas não tripulados argumentam que os drones podem realizar muitas missões de combate com menor custo e menor risco à vida humana. Os defensores de plataformas tripuladas argumentam que os pilotos trazem adaptabilidade e discernimento que nenhum algoritmo consegue replicar em ambientes complexos.

No Capitólio, os legisladores permanecem divididos sobre a prioridade a ser dada aos sistemas tripulados no planejamento futuro da força. Alguns expressaram preocupação com o aumento do custo dos caças tradicionais, enquanto outros alertam que abandoná-los cedo demais pode deixar os EUA vulneráveis.

Os comentários de Musk provavelmente alimentarão esse debate, forçando os líderes de defesa a confrontar questões difíceis sobre o futuro formato do poder aéreo americano.

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