EF-18M do EdAE assumem o policiamento aéreo da OTAN na Islândia

EF-18M do EdAE assumem o policiamento aéreo da OTAN na Islândia. A Espanha enviou pela primeira vez seis caças EF/A-18M Hornet para a Base Aérea de Keflavik, na Islândia, para realizar a missão de policiamento aéreo da OTAN, reforça o compromisso da Aliança com a defesa e a segurança coletiva nas regiões árticas.

Pela primeira vez, caças da Força Aérea e Espacial Espanhola, ou Ejército del Aire y del Espacio (EdAE), estão operando deslocados para a Islândia, onde participarão de um destacamento de Policiamento Aéreo da OTAN. Eles chegaram a Keflavik em 21 de julho de assumiram o policiamento hoje, 28 de julho.

Todo o translado foi feito com apoio de aeronaves C-295 da Ala 35 (Getafe) e A400M da Ala 31 (Zaragoza), como o TK.23–02 (31–22), que no dia 21 fez o voo AME3190 entre Zaragoza e Keflavik. Os EF-18M chegara a Islândia com a poio de reabastecimento em voo de um A330 MRTT do Armée de l’Air et de l’Espace (AAE) matrícula 047/F-UJCM do ERVTS 01.031 baseado na Base Aérea de Istres/Le Tubé (LFMI).

Toda a logística ficou a cargo dos A400M da Ala 15. FR24.

Os seis Boeing EF-18M Hornet e uma equipe de militares da Ala 15, baseada na Base Aérea de Zaragoza, compõem o destacamento “Stinga”, sendo os Hornets vinculados aos dois esquadrões operacionais da Ala 15: 151 e 152. Os EF-18M da Ala 15 do EdAE enviados Keflavik são: 15–13 (12–01), 15–22 (12–09); 15–25 (12–12), 15–26(12–13), 15–27 (12–14) e 15–31 (12–18).

O destacamento espanhol irá substituir a Força Aérea da República Tcheca, com cinco Saab JAS39C Gripen. A OTAN normalmente realiza três rotações por ano na Islândia, cada uma conduzida por uma única nação aliada, envolvendo de quatro a seis caças e entre 50 e 100 militares.

EF-18M já assumiram o policiamento do ártico. Foto: EdAE.

Sua principal tarefa será conduzir a missão de Alerta de Defesa Aérea, chamada pela OTAN como Quick Reaction Alert (QRA). A operação de prontidão ocorre 24×7 (24 horas por dia, 7 dias por semana) e pretende proteger o espaço aéreo aliado, respondendo a potenciais violações.