Durante a Operação Amazônia 2020, a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), por intermédio do 4º Destacamento de Precursores (4º Dst Prec), da Companhia de Precursores Pára-quedista, realizou seis missões de reconhecimento aéreo. Foi utilizado um SARP – Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Categoria 1, composto duas aeronaves FT-100 Horus de fabricação nacional.
Desde a aquisição dos FT-100, em 2016, esta foi a primeira operação no ambiente amazônico, utilizando o SARP Categoria 1. A missão agregou valor operacional para a Bda Inf Pqdt, tendo em vista que é uma das Forças de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro que atua em todos os ambientes do território nacional.
As missões de voo tiveram como objetivo coletar dados e imagens de tropas e instalações inimigas em território hostil, em proveito da manobra da Força-Tarefa (FT) Velame e de escalões superiores. Os dados foram transmitidos pelos precursores infiltrados via internet satelital, em pacotes seguros e criptografados.
Os produtos enviados contribuíram para a manutenção da consciência situacional do Comandante da FT Velame, ainda em sua área de aprestamento final, permitindo o refinamento de seus preparativos e de seu planejamento para o assalto aeroterrestre e para as ações táticas subsequentes.
Após o lançamento da tropa e a posterior conquista da região e manutenção da cabeça de ponte aérea, o 4º Dst Prec continuou realizando voos de reconhecimento, a partir de regiões de interesse para a inteligência (RIPI) desdobradas no terreno.
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