Como previsto, horas antes da troca de comando na Casa Branca, os Emirados Árabes Unidos assinaram um acordo com os Estados Unidos, para ratificar a compra de 50 jatos F-35 e um lote de 18 drones General Atomics MQ-9. E como já havíamos adiantado aqui, apesar do ex-Presidente Donald Trump ter costurado a venda e fechado o acordo ainda na sua gestão, o novo Presidente dos Estados Unidos John Biden – empossado ontem – 20/01, já informou que irá revisar o acordo.
Avaliado em US$ em US$ 23,3 bilhões, o pacote inclui 50 F-35A, 18 MQ-9B, um grande número de armas e ar-solo, e todo o suporte logísticas, treinamentos, peças de reposição e apoio operacional todos via FMS – Foreign Military Sales., fazendo da UAEAF – United Arab Emirates Air Force, a segunda no oriente médio a voar o F-35 ao lado da IAF – Israel Air Force.
O anúncio oficial desta possível venda foi feito em 29/10 Departamento de Estado Americano e seguiu após uma “espécie de chancela de Israel”, que em 13 de agosto de 2020, reatou relações diplomáticas plenas com o país Árabe, acordo ratificado e assinado em 15 de setembro de 2020 por ambos os países na Casa Branca, nos EUA, que havia mediado o acordo.
A chancela de Israel veio com a garantia dos EUA do cumprimento da lei americana que, Israel tem a garantia de receber as armas necessárias para manter sua “vantagem militar qualitativa” sobre as nações árabes. Autoridades americanas disseram que vão fornecer essa garantia, independentemente das vendas do F-35, sem especificar publicamente que contrapartida ofereceram a Israel.
Porém, com os últimos acontecimentos políticos da gestão Trump, a possibilidade de negociar, fechar e não levar tornou-se possível e talvez os EAU, mesmo com dinheiro em caixa, não consiga comprar o que quer. As próximas semanas nos dirão.
@CAS