China poderá realizar manobras conjuntas com seus dois porta-aviões

China poderá realizar manobras conjuntas com seus dois porta-aviões. A Marinha do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA) enviou uma esquadra liderada pelo seu segundo porta-aviões, o Shandong (17), para realizar manobras de treinamento no Mar da China Meridional, justamente no momento em que o seu primeiro porta-aviões, o Liaoning (16), está realizando treinamento no Oceano Pacífico. Com ambas nau-capitânias navegando na região, especialistas chineses aguardam o momento em que o Liaoning e o Shandong formarão um inédito grupo de combate duplo de porta-aviões.

De acordo com a mídia local, o Shandong embarcou no início do inverno para uma viagem em uma área não revelada no Mar da China Meridional, onde realizará exercícios realistas, o que inclui o lançamento de aviões de combate, controle e vigilância, busca e resgate, entre outros.

Não é a primeira vez neste ano que a nau-capitânia Shandong realiza exercícios no Mar da China Meridional. Segundo o Capitão Gao Xiucheng, porta-voz da PLAN, no início de maio o Shandong liderou um Grupo de Combate de porta-aviões, com o objetivo de manter elevada as suas capacidades de guerra.

O Estado-Maior Conjunto do Ministério da Defesa do Japão afirmou na sexta-feira (17/12) que a Força de Autodefesa Marítima Japonesa avistou o grupo de batalha do porta-aviões chinês Liaoning, navegando pelo Estreito de Miyako e entrando no Oceano Pacífico no dia anterior. De acordo com os comunicados dos japoneses, o Liaoning navegava escoltado por um Destróier Tipo 055, uma Fragata Tipo 054A, um Navio de Abastecimento Tipo 901 e, provavelmente, um Destróier Tipo 052D. De acordo com as informações do Sistema de Identificação Automática de Rastreamento (AIS), a Força de Autodefesa Marítima teria despachado o porta-helicópteros “Izumo” para rastrear a esquadra chinesa.

Uma vez que os dois porta-aviões da Marinha do PLA estão supostamente navegando na mesma área, e conforme as suas capacidades de combate aumentam, especialistas julgam que é apenas uma questão de tempo para que ambas formem um poderoso grupo de ataque combinado, controlando amplas regiões marítimas e de superioridade aérea.

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