Diehl irá fornecer a GBU-48 TIP à Luftwaffe. Em 29 de julho de 2021, a Diehl Defense recebeu um pedido do Escritório Federal de Equipamentos Bundeswehr, Tecnologia da Informação e Suporte em Serviço (BAAINBw) para entregar kit de ogivas Trojan Improved Penetrator (TIP) para bombas da série Mk.83. Os TIP estão sendo adquiridos como ogivas alternativas para a munição de precisão GBU-48 Paveway II (também basada na Mk.83) em serviço com as aeronaves Eurofighter Typhoon da Força Aérea Alemã (Luftwaffe).
Assinado em julho, mas divulgado agora em setembro, o contrato prevê a entrega inicial das ogivas TIP a partir de 2023, junto com o pacote de treinamento necessário, suporte para o processo de aprovação e teste das ogivas. Prevê-se que os últimos ensaios sejam realizados na Área de Testes Vidsel da Administração Sueca de Materiais de Defesa (FMV), no norte da Suécia até 2022.
Diehl Defense, em associação com TMS (Technical-Mathematical Studiengesellschaft mbh) recebeu um contrato de US$ 15,96 milhões em 2016 para pesquisar o design e integração do TIP, incluindo o sistema penetrador. O resultado positivo, resultou no contrato de julho deste ano.
Otimizada para o engajamento de alvos terrestres em todos os climas, a GBU-48 é uma bomba Mk 83 1.000 lb (454 kg) de uso geral e de baixo arrasto que emprega o kit de orientação Paveway II (laser semi-ativo/GPS) fabricado pela americana Raytheon.
A ideia da BAAINBw é substituir o kit Paveway II pelo TIP nos Typhoons da Luftwaffe, fazendo dela a arma padrão quando o assunto for ataques de precisão. Em contraste com a ogiva Mk.83 com kit Paveway II original, a versão TIP se destaca devido ao seu efeito de demolição significativamente menor, enquanto aumenta consideravelmente a capacidade de penetração, mantendo o mesmo sistema de orientação (laser semi-ativo/GPS).
A munição ar-superfície GBU-48 TIP tem capacidade para operar em todos os climas, é standoff e não é apenas otimizada para o engajamento de pontos e alvos endurecidos (fortificados), mas também, para operações em áreas urbanas para apoio aéreo aproximado (CAS). Durante operações desse tipo, o risco de danos colaterais para a Força Aérea é reduzido graças à combinação de precisão e baixo poder explosivo.
Fonte: Diehl
Siga-nos no Twitter @RFA_digital
@CAS