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Desafios da USAF para acelerar o recebimento do E-7 Wedgtail

3 de agosto de 2023

An E-3G Airborne Warning and Control System aircraft of the 552nd Air Control Wing, 960th Airborne Air Control Squadron, joins the Royal Australian Air Force E-7A Airborne Early Warning and Control aircraft in September 2019, Williamtown, Australia. The AWACS joined the RAAF to work on mission integration and partnership of similar airframes in response to the E-7A AEWC visiting the 552nd ACW in 2017. (U.S. Air Force photo/2d Lt Ashlyn K. Paulson)

Desafios da USAF para acelerar o recebimento do E-7 Wedgtail (Foto: USAF/2d Lt Ashlyn K. Paulson).
Desafios da USAF para acelerar o recebimento do E-7 Wedgtail (Foto: USAF/2d Lt Ashlyn K. Paulson).

Desafios da USAF para acelerar o recebimento do E-7 Wedgtail. A necessidade premente da USAF receber o quanto antes o primeiro dos 26 novos E-7 Wedgtail não depende apenas de boa vontade e de farto orçamento disponível. Por outro lado, pequenas ações tomadas agora poderão ajudar a agilizar o processo de entrega previsto apenas para 2027, disseram Oficiais da USAF em 31/07, durante a conferência Life Cycle Industry Days.

“Há muita fixação em quão rápido podemos produzir o primeiro Wedgtail, mas há limitações para isso. A Boeing precisa construir uma aeronave nova, convertê-la para receber o radar e, em seguida, integrar todos os sistemas de missão, para após iniciar os testes em voo e a certificação”, disse Steven Wert, Diretor Executivo de Programas Digitais da USAF, em sua explanação durante a conferência.

A rapidez do processo para a USAF receber os novos E-7 tem sido um tópico de intensos debates interno, desde o anúncio da decisão de aposentar a envelhecida frota de aeronaves de alerta aéreo antecipado E-3 AWACS.

Ainda assim, é possível adquirir esses aviões mais rapidamente, disse Thomas Ramsey, Chefe da Divisão de Sistema de Controle e Alerta Aerotransportado. “A prototipagem das duas primeiras aeronaves está andando o mais rápido possível. A forma de equipar rapidamente a frota é iniciar linha de produção em série. A aquisição dos componentes, desde a fuselagem do 737, o radar e a seção reforçada, nos permitirá iniciar cada bloco em um ano. A outra maneira de avançar mais rápido é comprar mais componentes por ano”, disse Ramsey.

Em seu orçamento fiscal de 2024, a USAF não incluiu as compras desses componentes, o que foi inserida em uma emenda adicional de US$ 600 milhões. Parte desse valor será repassado para a Northrop Grumman aumentar a capacidade de produção dos radares MESA (Multi-Role Electronically Scanned Array) que equipam os Wedgetail. O Congresso, por enquanto, aprovou apenas metade desse valor.

Os três E-7 da RAF em produção (Foto: RAF).
Os três E-7 da RAF em produção (Foto: RAF).

A Austrália tem seis E-7 em operação e o Reino Unido está em processo de compra de três. Na conferência Life Cycle Industry Days do ano passado, Wert observou que haviam enormes oportunidades para acelerar as fases de testes e avaliações, tendo em visto que a USAF estaria comprando um sistema muito semelhante aos Wedgtails do Reino Unido.

Recentemente os Comandantes da USAF, da RAF (Reino Unido) e RAAF (Austrália) assinaram uma declaração de trabalho em conjunto para o desenvolvimento e implantação dos E-7 Wedgetail, e observando um desejo coletivo de acelerar as entregas dessas aeronaves (saiba mais).

“Mas esse acordo está focado principalmente em melhorias de longo prazo, não em entregas de curto prazo. A intenção é olhar para o futuro, onde esperamos, por exemplo, que a Austrália aproveite o trabalho que estamos fazendo em sistemas de missão aberta em nossa aeronave de prototipagem rápida. Portanto, estamos olhando para o futuro da modernização nas três frotas e como podemos trabalhar juntos para alavancar os investimentos uns dos outros ou até mesmo um programa coordenado em algum momento”, disse Wert.

A urgência da necessidade de substituir a frota E-3 AWACS não é segredo, cuja idade e envelhecimentos das células e sistemas dificultam a manutenção e afetam a operacionalidade dessas envelhecidas aeronaves baseadas nos clássicos Boeing 707.

Além de substituir os antigos quadrijatos, que acumulam mais de meio século de operações em média, os E-7 Wedgtail, baseados nos modernos Boeing 737NG, terão sistemas de gerenciamento de batalha aprimorados e aptos para enfrentar os desafios do futuro.

Fonte: AFM&S

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