Dauphin da FAU realiza travessia histórica da Cordilheira dos Andes
Dauphin da FAU realiza travessia histórica da Cordilheira dos Andes. Entre os dias 28 e 29 de março, um helicóptero Airbus AS-365-N2 Dauphin da Fuerza Aérea Uruguaya (FAU), cruzou pela primeira vez a Cordilheira dos Andes. O feito histórico foi realizado pelos tripulantes do FAU 092, operado pelo Esquadrão Aéreo nº 5 (Helicópteros).
O motivo da operação inédita, foi levar o helicóptero para uma revisão programada no centro de manutenção da Airbus Helicopters, em Santiago do Chile. O contrato no valor de US$ 2 milhões, inclui a inspeção programada de 144 meses, de acordo com o plano de manutenção do AS-365.
Para realizar o voo, foi necessário um planejamento, coordenação e preparação realizado com vários meses de antecedência, com apoio do Serviço de Abastecimento e Manutenção, do Centro de Operações Aéreas e do pessoal da Airbus. Além disto, a tripulação realizou treinamento em simulador e voos de teste com a aeronave.
Na manhã de 28 de março, o AS-365 FAU 092, com quatro tripulantes (dois pilotos, um co-piloto e um mecânico de voo), decolou do Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, com destino ao Aeroporto de Mendoza, com escalas técnicas no Aeroporto Internacional de San Fernando e Villa Reynolds, todos em território argentino.
No dia seguinte o voo continuou de Mendoza até o Aeroporto de Tobalada, no Chile, onde fica a unidade da Airbus Helicopters, com uma parada no Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, em Santiago do Chile.
Durante a travessia da Cordilheira dos Andes, o ponto mais alto das montanha exigiu que o Dauphin voasse à 14.000 pés (4.267 metros), fazendo que a tripulação usasse oxigênio suplementar por aproximadamente uma hora, até que pudessem iniciar a descida para a capital chilena.
Além de todas particularidades inerentes ao voo, os militares uruguaios tiveram que lidar com as dificuldades da situação sanitária atual impostas pela pandemia do Covid-19. Esses desafios foram vencidos graças aos esforços dos Adidos Militares da Argentina e do Chile, que permitiram a realização da missão.
O retorno dos tripulantes uruguaios para Montevidéu ocorreu em um Airbus C-212 Aviocar do Esquadrão Aéreo nº 3 (Transporte).
@FFO