Cúpula dos BRICS 2025: as modificações no espaço aéreo do Rio de Janeiro durante o evento
Cúpula dos BRICS 2025: as modificações no espaço aéreo do Rio de Janeiro durante o evento. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) da Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou recentemente o planejamento para a coordenação do espaço aéreo e as ações de defesa previstas para a Cúpula do BRICS, que será realizada nos dias 06 e 07/07, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Como parte das ações preparatórias, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) sediou uma reunião híbrida com a participação de militares da FAB, representantes de órgãos governamentais e de entidades dos setores de aviação e segurança pública.
“A presença de diferentes órgãos neste encontro é essencial para atuarmos de forma colaborativa, garantindo a segurança das comitivas e minimizando os impactos decorrentes do aumento do tráfego aéreo durante o evento”, destacou o Comandante do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), Tenente-Coronel Aviador Deoclides Fernandes Barbosa Vieira.
O Chefe da Divisão de Operações do CGNA, Tenente-Coronel Aviador Marcio Rodrigues Ribeiro Gladulich, apresentou o planejamento para e as ações que serão conduzidas a partir da ativação da Sala Master de Comando e Controle.
“O objetivo da Sala Master é gerenciar o ambiente operacional para a utilização do espaço aéreo, por meio da interoperabilidade entre o serviço de navegação aérea, os usuários do espaço e a defesa aeroespacial, com a finalidade de garantir a segurança e a fluidez das operações”, explicou o Tenente-Coronel Gladulich.
Durante a Cúpula serão criadas áreas de exclusão em determinadas porções do espaço aéreo brasileiro, com dimensões e níveis de acesso distintos. As medidas visam reforçar a segurança e minimizar impactos operacionais durante o evento. Todas as alterações estão descritas na Circular de Informação Aeronáutica (AIC) nº 24/25 (leia o documento na íntegra).
Elaborado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o documento tem como base experiências anteriores de gerenciamento do tráfego aéreo, como a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e a Reunião da Cúpula do G20. O objetivo é coordenar e assegurar a segurança do espaço aéreo brasileiro durante a realização da Cúpula do BRICS.
O Comandante do CGNA, Tenente-Coronel Deoclides enfatizou a importância da integração entre todos os órgãos envolvidos para agilizar a tomada de decisões durante o evento. “Tenho certeza de que, com essa sinergia, conseguiremos garantir que as operações aéreas ocorram de forma segura, tanto para os chefes de Estado quanto para todos os usuários do espaço aéreo”, destacou o Comandante do CGNA.
Durante o período de ativação das áreas, as aeronaves que desrespeitarem as restrições e proibições estarão sujeitas à intervenção, persuasão e detenção previstas nas Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo.
O responsável pelo acionamento dos meios nesse caso é o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), que também atua na segurança do espaço aéreo durante o evento, com integração de sistemas antiaéreos, assegurando proteção aos líderes internacionais e destacando a capacidade da FAB em eventos globais. O COMAE é o comando operacional conjunto, permanentemente ativado, responsável pelo planejamento, coordenação, execução e controle das operações aeroespaciais, tanto recorrentes quanto eventuais.
Fonte: FAB
Siga-nos no X, Facebook, Youtube e Linkedin
Entre no nosso grupo de WhatsApp
@FFO