Cúpula do G20: como ficará o espaço aéreo do Rio de Janeiro durante a reunião dos chefes de Estado. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) emitiu recentemente um NOTAM (Notificação aos Navegantes) acerca da operação aérea no Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ), durante a Reunião da Cúpula dos Líderes do G20, que acontece nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ).
A Reunião da Cúpula de Líderes do G20 do Rio de Janeiro contará com a presença das lideranças dos 19 países membros (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), mais a União Africana e a União Europeia.
O NOTAM é um aviso que informa pilotos e operadores sobre alterações temporárias, condições ou restrições no espaço aéreo. No caso específico do NOTAM E8616/24 de 08/11 (ver abaixo), ele informa que entre 18/11 às 00h00 e 20/11 Às 23h59 (horário locais), o Aeroporto Santos Dumont, localizado na área central do Rio de Janeiro, não poderá receber voos comerciais e executivos. Os voos marcados nessas datas devem ser transferidos para o Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador.
Para garantir a segurança e a fluidez do tráfego aéreo, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), subordinado ao DECEA, ativará entre 16 e 21 de novembro, a Sala Master de Comando e Controle. No local, estarão reunidos militares da Força Aérea Brasileira, representantes de órgãos governamentais e entidades do setor de aviação para coordenar as ações relativas ao espaço aéreo, como chegada e partida dos voos de autoridades.
Já o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) será responsável por planejar, coordenar, executar e controlar as ações de Força Aérea necessárias para manter o controle e a defesa aeroespaciais na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) criada para contribuir com a segurança da Operação G20.
A coordenação entre o DECEA, o COMAE e outros órgãos de segurança configura um modelo de decisão colaborativa, através da troca de informações e pronta resposta de todos os participantes. A iniciativa visa garantir que as operações ocorram com segurança e eficiência, minimizando riscos e assegurando o bom andamento do evento.
Com base em experiências anteriores de controle do tráfego aéreo, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos de 2016, o DECEA emitiu ainda a Circular de Informação Aeronáutica (AIC) 28/24, que define restrições e procedimentos específicos para o período do G20, com o objetivo de coordenar e manter a segurança do espaço aéreo brasileiro.
@FFO