CSG21: HMS Queen Elizabeth retorna para o Reino Unido após sete meses de desdobramento global. A Royal Navy anunciou que o porta-aviões HMS Queen Elizabeth (R08) retornou à Portsmouth no último dia 09 de dezembro, encerrando o seu primeiro desdobramento operacional de sete meses, liderando o Carrier Strike Group 21 (CSG21). Marinheiros, aviadores, navios e aeronaves voltaram às suas bases na Holanda, Reino Unido e Estados Unidos da América.
O Carrier Strike Group 2021 navegou por três oceanos e cinco mares, cobrindo cerca de 500.000 milhas náuticas, passando por 44 países, fortalecendo parcerias com aliados como a Austrália, Canadá, Nova Zelândia, França, Grécia, Israel, Índia, Itália, Japão, Omã e República da Coréia.
Composto por nove navios (sendo uma Fragata da Marinha Holandesa e um contratorpedeiro da US Navy), um submarino, cinco esquadrões aéreos da RAF e USMC, e mais de 3.700 militares, além de uma companhia de Fuzileiros Navais Reais, o CSG21 partiu do Reino Unido em maio deste ano, e retornaram para as suas casas a tempo para o Natal.
Os caças stealth F-35B embarcados no HMS Queen Elizabeth, voaram mais de 4.000 horas – mais de 23 semanas nos céus, incluindo as suas primeiras surtidas de combate realizadas contra o Daesh, além de missões de treinamento com nações aliadas. Os caças do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e do Esquadrão 617 da RAF, compuseram o maior contingente de jatos stealth de quinta geração já reunidos no mar.
O Comandante do HMS Queen Elizabeth, Capitão Ian Feasey, disse: “Este desdobramento de sete meses provou ser uma capacidade de Carrier Strike ressurgente para a Defesa do Reino Unido. Não seria possível sem o profissionalismo, determinação e abnegação dos 1.500 marinheiros, aviadores e fuzileiros navais que trabalharam incansavelmente para entregar tudo o que lhes foi pedido. O retorno seguro e os sucessos operacionais do HMS Queen Elizabeth são a prova de seu compromisso e energia. Eles transformaram um porta-aviões da Marinha Real em uma nau capitânia nacional e foi um privilégio ser seu comandante.”
Nesses sete meses longe de casa, os marinheiros consumiram impressionantes 25,5 toneladas de salsichas, 2,1 milhões de ovos, 190.000 batatas (peso equivalente a 15 ônibus de Londres), 22.700 kg de sobremesas Angel Delight, 1,2 milhão de fatias de bacons e 355.200 litros de leite. Além disso, 40 toneladas de correio foram entregues aos que estavam a bordo.
Conforme o Ministério da Defesa Britânico, o Carrier Strike Group 21 foi o desdobramento militar mais significativo em tempos de paz, mostrando muito mais do que um esforço de elementos de defesa, mas serviu como ferramenta de diplomacia e prosperidade, levando a bandeira da Grã-Bretanha para diversos locais do mundo.
Fonte: Royal Navy
Siga-nos no Twitter @RFA_digital
@FFO