Coreia do Sul pretende iniciar produção do KF-21 em 2026. A Coreia dos Sul tem como objetivo iniciar a produção em série do seu caça KF-21 Boramae em 2026. Com seu primeiro avião de combate produzido localmente, os sul-coreanos mantém a esperança de conquistar uma fatia deste nicho do mercado, dominado pelos Estados Unidos, Europa, China e Rússia.
Desenvolvido pela Korea Aerospace Industries (KAI), com participação da Indonésia, o KF-21 Boramae é um caça de geração 4.5, colocado entre os jatos de combate com tecnologia furtiva usados por parte das grandes forças aéreas mundiais.
O sonho da Coreia do Sul produzir localmente um caça, nasceu em 2001. Apenas 15 anos depois entrava oficialmente em desenvolvimento o projeto KF-X, a um custo estimado de US$ 6,74 bilhões. Até 2032 a Força Aérea da República da Coreia (ROKAF) pretende estar operando cerca de 120 unidades do KF-21 Boramae.
Algumas grandes potências militares mundias, possuem caças de quarta geração, ou superior. Um exemplo é o jato de quinta geração norte-americano F-35 Lightning II de alta capacidade furtiva, utilizado pelas forças armadas dos EUA e alguns dos seus aliados, mas com alto custo unitário e operacional.
Com o KF-21 de geração 4,5, o que indica que o jato não terá total capacidade furtiva, a Coréia do Sul espera alcançar um mercado de exportação para nações de economias emergentes que buscam uma opção mais acessível para equipar suas forças armadas.
Recentemente a produção do KF-21 sofreu um pequeno revés, quando a Indonésia, responsável por 20% do orçamento de desenvolvimento do jato, aparentemente atrasou seus pagamentos, sob alegação de problemas orçamentários. Foram necessárias algumas reuniões diplomáticas para contornar a situação, com uma fonte do gabinete do presidente sul-coreano. afirmando a mídia que “a Indonésia se comprometeu com a parceria no projeto, e esperamos que o problema seja completamente resolvido brevemente”.
Seja como for, os organizados e metódicos sul-coreanos colocaram o Boramae em voo no último dia 19 de julho, em um evento que contou com a presença dos presidentes sul-coreano, Yoon Suk-yeol, e indonésio, Joko Widodo.
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