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Consórcio quer investir US$ 500 milhões na Avibras

7 de fevereiro de 2025
Consórcio quer investir US$ 500 milhões na Avibras. Astros-2020-2-MTC-300. Foto: EB.
Consórcio quer investir US$ 500 milhões na Avibras. Astros-2020-2-MTC-300. Foto: EB.

Consórcio quer investir US$ 500 milhões na Avibras. Após anunciar em 31/01 que estava negociação avançada com a empresa da Arábia Saudita Black Storm Military Industries, uma nova notícia surge no mercado. Que a Avibras pode receber um aporte de US$ 500 milhões de um consórcio multinacional.

Um Grupo formado por Brasilinvest, Abu Dhabi Investment Group, GF Capital e Akaer vai elaborar plano de negócios até 4 de abril para deflagrar uma nova ofensiva pelo controle da Avibras.

Esta será a aparentemente a quarta tentativa de salvar a empresa de uma grave crise financeira, que poderá levar a empresa a falência. O último relatório de atividades da empresa aponta para uma dívida de quase R$ 640 milhões. Desse valor, mais de R$ 74 milhões são por salários e rescisões em atraso. Os funcionários estão em greve e em fevereiro, completam 22 meses sem receber salários.

A primeira tentativa salvar a empresa ocorreu no primeiro semestre de 2024, quando a Avibras e a australiana DefendTex mantiveram tratativas, bem avançadas, para viabilizar um potencial investimento em até 49% das ações, visando a recuperação econômico-financeira da Avibras. O objetivo era manter suas unidades fabris no Brasil, retomar as operações o mais breve possível e manter o fornecimento previsto nos contratos com o governo brasileiro e demais clientes. O negócio caiu em junho de 2024 e a empresa colocou mais de 400 funcionários em licença não remunerada.

A segunda começou com um grupo de investimento brasileiro. As negociações haviam começaram em 25 de outubro, mas foi uma rodada infrutífera de tentar salva a empresa. Na ocasião, o grupo investidor assinou um acordo com a Avibras para discutir a aquisição do controle da empresa. Como não houve acordo, a crise financeira da Avibras continuou. Os funcionários, que estão em greve, não recebem salários há 24 meses.

A terceira, que não se sabe se foi encerrada, era ou é uma negociação com a saudita Black Storm, sediada em Riade, anunciada em 31 de janeiro no site de empresa brasileira. A Black Storm atua nas áreas de aplicações defensivas, ambientais, energéticas e industriais. Seu site https://blackstorm.com.sa/# é simples e pouco detalha os produtos e atividades da empresa.

A nova tentativa de salvar a Avibras envolve o grupo Brasilinvest, do empresário Mario Garnero, o Abu Dhabi Investment Group (ADIG), o fundo de investimentos americano GF Capital e a Akaer. O consórcio assinou um memorando de entendimentos, com validade até agosto de 2025, em que se compromete a investir mais de US$ 500 milhões na reestruturação e na expansão da Avibras. O Ministério da Defesa e o Exército acompanham de perto as tratativas.

O documento, firmado pelos quatro grupos, prevê a elaboração de um plano de negócios até 4 de abril para assumir a empresa. Na prática, segundo o próprio memorando de entendimentos, se trataria de uma fusão entre a Avibras e a Akaer.

A Avibras é uma das mais importantes empresas de defesa do Brasil, fabricante de ativos como o sistema de lançadores de foguetes Astros 2020 e pelo míssil de cruzeiro AV MTC-300, ambos cruciais para a modernização das Forças Armadas.

Presente nos mercados nacional e internacional, a Avibras também se destaca no desenvolvimento e na industrialização de diferentes motores foguetes para a Marinha do Brasil e para a Força Aérea Brasileira; sistemas fixos ou móveis de C4ISTAR (Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvo e Reconhecimento) e Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) — designado Falcão.

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