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Congresso veta planos da USAF de desativação de mais de 100 aeronaves

4 de dezembro de 2020

An A-10 Thunderbolt II assigned to the 190th Fighter Squadron from the Idaho Air National Guard is parked on the flightline at Nellis Air Force Base, June 3, 2019 in Las Vegas, Nevada. The IDANG Airmen are participating in Green Flag-West at Nellis AFB. (U.S. Air National Guard photo by Senior Airman Mercedee Wilds)

O Congresso Americano proibiu que a USAF desative qualquer um dos 398 KC-135R da frota operacional até 2023 (Foto: USAF).

Em 03 de dezembro, o Congresso do Estados Unidos emitiu parecer sobre os planos da USAF, de aposentar neste ano fiscal 2021 (FY21), uma grande quantidade de aeronaves de ataque, reabastecedores e drones.

Os comitês para as Forças Armadas da Câmara e Senado apresentaram o relatório prévio sobre a Lei de Defesa Nacional 2021 (NDAA – National Defense Authorization Act 2021) – uma versão final do projeto de defesa que inclui as contribuições e sinalizações dos legisladores. O projeto deve ser aprovado pelo Congresso na próxima semana e, então, será encaminhado para a mesa do presidente Donald Trump, que ameaçou vetá-lo.

O NDAA 2021 contém disposições de políticas sobre tudo, desde a estrutura organizacional do Pentágono até bases militares nomeadas para oficiais confederados. No tocante à USAF, a maior preocupação era se o Congresso daria luz verde para a desativação de mais de 100 aeronaves, o que liberaria fundos para as prioridades de modernização, que incluem tecnologias espaciais e o conceito de Joint All-Domain Command and Control, recentemente renomeado para Combined Joint All-Domain Command and Control.

Os legisladores autorizaram alguns pontos do projeto da USAF, entretanto limitaram as desativações dos RQ-4 Global Hawk e, principalmente sobre os de A-10 Thunderbolt II. O projeto da USAF para o FY21 era manter cerca de 237 Warthogs (apelido do A-10), porém o Congresso entende que nenhum dos atuais 281 Thunderbolt II devem ser desativados.

O Congresso Americano também proibiu que a USAF retire de serviço qualquer um dos 281 Thunderbolt II atuais (Foto: USAF).

Sobre os bombardeiros estratégicos B-1B Lancer, a USAF planeja aposentar os 17 exemplares mais antigos, por conta dos altos custos orçamentário para mantê-los voando. O Congresso revogou uma lei existente que exigia pelo menos 36 aeronaves de prontidão, concordando essencialmente com a redução da frota, porém estabeleceu alguns pontos: a USAF deve manter pelo menos 92 bombardeiros de qualquer modelo, na frota de aeronaves de primeira linha; deixar quatro B-1 aposentados em preservação, para retorno ao voo, se necessário; não deverá ser desativada nenhuma linha de manutenção B-1B, garantindo a operacionalidade no tempo que for necessário.

O Congresso vetou a desativação da frota de 24 drones de vigilância RQ-4 Global Hawk Block 20 e 30, e solicitou detalhes sobre os futuros planos da USAF para a frota ISR (Intelligence, Surveillance & Reconnaissance).

O projeto da USAF pretendia desativar 13 KC-135 e 16 KC-10 no FY21, porém o NDAA21 proibiu a aposentadoria de qualquer um dos 398 KC-135 pelo próximos três anos, e ofereceu seguinte alternativa: a desativação gradual dos 56 trijatos KC-10A, deixando 50 aeronaves operacionais no primeiro ano, 38 no FY22 e 26 no FY23.

Finalmente para a aviação de transporte, o NDAA não aborda a questão diretamente, mas define uma frota operacional de 287 aeronaves de transporte, com o mínimo de 230 aeronaves em operação. O relatório também incluiu uma cláusula que proíbe a USAF de retirar aeronaves apenas da Guarda Aérea Nacional.

@FFO

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