Congresso colombiano debate futuros caças para a FAC
Congresso colombiano debate futuros caças para a FAC. Em 28 de março, a Segunda Comissão do Senado da Colômbia realizou um debate sobre o processo de aquisição de aeronaves de superioridade aérea para a Força Aérea Colombiana (FAC). Apesar de convidado, o Ministro da Defesa, Iván Velásquez Gómez, que não pôde comparecer à reunião.
Além do Ministro da Defesa, foram convidados pela comissão o Comandante das Forças Armadas, General de Brigada Helder Fernán Giraldo Bonilla, o Comandante da FAC, General de Brigada Luis Carlos Córdoba Avendaño, os embaixadores da Suécia, dos Estados Unidos e da França, além dos representantes das empresas interessadas no processo. Compareceram apenas a Embaixadora da Suécia, Helena Storm, e representantes da Saab e da Lockheed Martin.
O senador José Luis Pérez Oyuela (Partido Cambio Radical) falou sobre as quatro principais opções – Saab Gripen E/F, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 e o Dassault Rafale – e a necessidade de substituir os antigos Kfir. “A Colômbia deve ter a capacidade de dissuasão real e eficaz, por isso espero que o Governo Petro tome a decisão de adquiri-los”, enfatizou .
A senadora Paola Holguín Moreno (Partido Centro Democrático), concordou com a necessidade de adquirir aeronaves de superioridade aérea, “sendo imperativo cumprir a obrigação constitucional de defesa da nossa soberania, em todo o território nacional”, afirmou.
A presidente da Segunda Comissão, Senadora Gloria Inés Flórez Schneider (Partido Coalizão Pacto Histórico), argumentou: “Acredito na necessidade da capacidade de dissuasão, que um Estado deve ter, não para a guerra, mas para garantir a segurança em todas as áreas do território nacional território”.
Por sua vez, o senador Iván Cepeda Castro (Partido da Coalizão Pacto Histórico), declarou ter posição de objeção e não é “apoiador da compra, produção ou uso de armas”, ratificando que votará contra qualquer proposta nesse sentido, especialmente pelo papel que desempenha atualmente na construção de um processo de paz com o ELN.
Por fim, os convidados enfatizaram a necessidade do país modernizar sua frota, como expressou o General Giraldo Bonilla, “a superioridade aérea equivale a um seguro de vida para um país; no tê-la é deixar nossa nação sem escudo e nossos soldados de linhas de frente sob possíveis ameaças”. Essa afirmação foi respaldada pelo General Córdoba Avendaño, que considerou que, “é um momento de tomar uma decisão responsável e oportuna para a defesa do País”.
Após estas declarações, e para tratar de assuntos sigilosos relativos à defesa nacional e ao funcionamento da Força Pública, a sessão foi reservada a pedido do Governo Nacional.
Fonte: Webinfomil
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