• Quem Somos
  • Loja Action
    • Revista Força Aérea
    • Livros
  • Contato
  • Entrar
0

Congresso Americano veta aposentadoria do A-10 Thunderbolt II

10 de dezembro de 2021
Congresso Americano veta aposentadoria do A-10 Thunderbolt II (Foto: USAF).
Congresso Americano veta aposentadoria do A-10 Thunderbolt II (Foto: USAF).

Congresso Americano veta aposentadoria do A-10 Thunderbolt II. Uma nova versão da Lei de Autorização de Defesa Nacional dos EUA (NDAA – National Defense Authorization Act) para o ano fiscal de 2022, permitirá que a USAF aposente a maioria das aeronaves que pretendia reduzir da sua frota operacional, exceto os A-10 Thunderbolt II.

Caso sancionada como lei, esta versão do NDAA representaria mais uma derrota para os esforços da USAF em aposentar o Warthog. O projeto de lei proposto inclui uma cláusula do Senado impedindo a aposentadoria ou qualquer outras forma de reduzir a frota de A-10 em 2022, exceto para aeronaves que sofreram um acidente significativo e não serão mais recuperados.

Esta versão do projeto foi apresentada na terça-feira (07/12), após negociação entre os líderes democratas e republicanos dos comitês das forças armadas da Câmara e do Senado. Após o processo de votação na Câmara, o projeto retorna para o Senado.

Há muito tempo a USAF pretende aposentar os A-10, com objetivo de liberar mais recursos para modernização da frota e se concentrar em capacidades de ponta para contrapor adversários avançados como a China ou a Rússia. Mas os planos repetidamente encontram a resistência dos legisladores.

O Secretário da USAF, Frank Kendall, falando em um evento no Reagan National Defense Forum, no último sábado (04/12), mencionou especificamente o Warthog, como um exemplo de avião envelhecido e que deveria ser aposentado para permitir maior concentração na China. Ele chamou o A-10 de “ferro velho” da frota da USAF, que esta atuando como “uma âncora” que segura a Força Aérea.

A NDAA solicitará que a USAF apresente até março, um relatório sobre as condições operacionais dos A-10, bem como o cronograma para desativação. O documento também autorizará a aquisição de 85 novos caças F-35 pela USAF, Marinha dos EUA (US Navy) e Corpo de Fuzileiros Navais (USMC), além de ampliar o orçamento para melhorar sua manutenção e reduzir os custos de suporte.

O planejamento atual é que a USAF tenha uma frota de 1.763 F-35A (Foto: USAF//Beaux Hebert).
O planejamento atual é que a USAF tenha uma frota de 1.763 F-35A (Foto: USAF//Beaux Hebert).

No final desta década, o NDAA poderia impor limites ao número de F-35 Joint Strike que as Forças Armadas poderiam adquirir, em uma tentativa de conter os gastos crescentes ne manutenção da frota deste caça. O documento pretende restringir o número de aeronaves nas três Forças a partir de 2028, caso eles não atendam às metas estabelecidas. O projeto definiria uma fórmula reduzindo a frota de F-35, caso o seu custo por aeronave exceder a meta estabelecida no ano fiscal de 2027.

Esta situação foi atenuada em relação à sua proposta original do início deste ano, que colocaria o prazo para 2026, além de permitir ao Secretário de Defesa abrir mão de alguma versão do F-35, em caso de necessidade para atender as estratégicas de um comando.

O planejamento atual é que a USAF tenha uma frota de 1.763 F-35A, o USMC 353 F -35B e 67 F-35C e a US Navy 273 F-35C.

A NDAA deverá evitar que o Secretário de Defesa celebre um contrato de manutenção de logística com base no desempenho do F-35 ou seus motores, até que o Departamento possa certificar que o contrato proposto irá reduzir custos ou aumentar a disponibilidade.

Os legisladores também querem informações detalhadas sobre requisição estratégica e valores do novo avião-tanque da USAF, referente ao projeto conhecido como “KC-Y”. Além disto, eles também querem conhecer o desenvolvimento do futuro projeto de uma aeronave reabastecedora subsequente, chamado de “KC-Z”.

Isso poderia impedir o andamento dos novos programas (KC-Y e KC-Z) até que a USAF resolva o problema no Sistema de Visão Remota (RVS) do KC-46 Pegasus, e que uma nova versão do software dos operadores de lança comecem os testes operacionais. A NDAA poderá permitir a aposentadoria de 14 KC-10 Extender em 2022 e outros 12 em 2023, além de 18 KC-135 Stratotankers.

A Airbus e a Lockheed Martin estão de olho no futuro Programa KC-Y da USAF (Arte: Airbus).
A Airbus e a Lockheed Martin estão de olho no futuro Programa KC-Y da USAF (Arte: Airbus).

O documento ainda exigirá que o secretário de defesa emitisse um relatório sobre os custos de sustentação de todas as aeronaves de caça e explicasse o que o Departamento de Defesa planeja fazer para cortar esses custos.

A NDAA alocorá um orçamento adicional para que a USAF adquirqa mais cinco caças F-15EX, que atualmente não têm financiamento, bem como fundos para modernizar as aeronaves E-8 JSTARS e os motores do próximo EC-37B Compass Call. Além disso, seguirão os financiamentos para o desenvolvimento da futura aeronave de treinamento T-7A Red Hawk, e para os programas de Domínio Aéreo de Próxima Geração da USAF e US Navy.

Estariam sendo liberados orçamentos para US Navy adquirir 12 caças F/A-18E/F Super Hornet, a USAF comprar quatro drones MQ-9 Reaper e o Exército um MQ-1 Gray Eagle.

Fonte: AF Times

@FFO

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

Relacionado

Entre em contato!
Action Editora Ltda.
Editorial: editorial@actioneditora.com.br
Apoio ao Cliente: rfadigital@actioneditora.com.br
© Força Aérea 2020-2025. Todos os direitos reservados.
Siga a Revista Força Aérea nas Redes Sociais:
  • Sign in

Forgot your password?

Perdeu a sua senha? Por favor, entre com o seu nome de usuário. Você irá receber um email com um link para salvar uma nova senha.

Fazer login