

Colômbia suspende compras de armas dos EUA após perder certificação no combate às drogas. A Colômbia anunciou a suspensão das compras de armas dos Estados Unidos após o governo Donald Trump decidir retirar a certificação do país em sua luta contra o narcotráfico. A decisão, anunciada em 16 de setembro pelo Departamento de Estado, colocou a Colômbia ao lado de Bolívia, Venezuela, Birmânia e Afeganistão como países que comprovadamente descumpriram suas obrigações internacionais nessa área.
O presidente Gustavo Petro ordenou a suspensão das compras militares de Washington, em um gesto que ele descreveu como um sinal de soberania. O ministro do Interior colombiano, Armando Benedetti confirmou que “as Forças Armadas não comprarão armas dos Estados Unidos.”

A ação do governo Trump não implica sanções imediatas à Colômbia, visto que os EUA concederam isenções para evitar o fim abrupto da cooperação. No entanto, a medida pode afetar a assistência financeira e militar, bem como o compartilhamento de dados de inteligência em operações conjuntas.
O governo colombiano esclareceu que a decisão se limita à compra de armas e não representa um rompimento total da cooperação com Washington. O embaixador da Colômbia nos EUA afirmou que o país “comprará suas armas onde quiser”, abrindo caminho para fornecedores alternativos e um possível aumento da produção local.
O anúncio levantou questões sobre o impacto nas capacidades das Forças Armadas Colombianas, que por décadas dependem de tecnologia, treinamento e equipamentos dos EUA. Com a recente medida, o governo Petro se distancia da política antidrogas de Washington, ao mesmo tempo em que tenta consolidar sua própria agenda de segurança e defesa. A Casa Branca não emitiu nenhum comunicado sobre a decisão da Colômbia.
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